sábado, 25 de janeiro de 2014

Movimento #naovaitercopa reúne gatos pingados

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 Primeiro ato conjunto do ano contra a realização do Mundial de Futebol no Brasil caminha para o fiasco; em São Paulo, das 22 mil pessoas que confirmaram presença, através das redes sociais, menos de 1 mil compareceram efetivamente; ato ocorre na avenida Paulista; outras cidades, como Rio e Brasília, também registram baixa adesão; em Goiás, onde o ato ocorreu pela manhã, apenas 100 pessoas foram para as ruas; no Twitter e no Facebook, a repercussão das manifestações que estavam previstas para ocorrer em 32 cidades é mínima; atos deste sábado em nada lembram as manifestações que ocorreram no ano passado em todo o país

Se através do Facebook, milhares de pessoas se comprometeram a participar de manifestações, neste sábado (25), contra a realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, nos atos em si a adesão está muito aquém do previsto. Em São Paulo, onde mais de 21 mil pessoas confirmaram presença, o protesto, iniciado às 17h, conta com menos de 1 mil pessoas presentes. 

Manifestações foram articuladas para ocorrer em 32 cidades. Em Goiás, o ato ocorreu pela manhã e reuniu apenas 100 pessoas. No Rio e em Brasília, os atos ainda não iniciaram, mas a quantidade de participantes é pequena. 

Havia uma certa dúvida se as primeiras manifestações do ano contra o Mundial, o #NãoVaiTerCopa, teriam o mesmo gás dos protestos que ocorreram em junho do ano passado, durante a Copa das Confederações e contra o reajuste da tarifa do transporte público, que se espalharam por todas as capitais e grandes cidades. No entanto, pela baixa adesão verificada neste sábado, pode-se dizer que o #NãoVaiTerCopa foi um fiasco. 
Até mesmo pelas redes sociais, a repercussão das manifestações na tarde de hoje está bem tímida. No Twitter, o tema não aparece entre os assuntos do momento. No Facebook, a comunidade principal do ato não registrou também elevação no número de postagens e comentários. 

De certa forma estimulados pela mídia conservadora, os protestos perderam o que lhe dava um caráter inédito: a espontaneidade. Além disso, as manifestações contra a Copa dividem a opinião da população brasileira, que é muito ligada ao futebol. O esforço do governo em tornar públicas as informações sobre os gastos com o Mundial também deve ser contabilizado como ponto para esvaziar os atos.


Brasil 247

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