Ações começaram na madrugada desta terça-feira (18), em toda a capital.
Policiais foram retirados de órgãos públicos para reforçar efetivo nas ruas.
Rodolfo Oliveira, coronel da Polícia Militar |
A Polícia Militar do Amapá reiniciou na madrugada desta terça-feira (18) a operação ‘Saturação’, implantada em 2013 para combater a criminalidade em Macapá. A retomada da ação foi definida após o governo do estado anunciar a retirada de 140 militares das funções administrativas para reforçar o efetivo ostensivo nas ruas.
O coronel da Polícia Militar Rodolfo Oliveira disse que as ações acontecem em caráter repressivo em todos os bairros da capital. Não há previsão para o encerramento. “Está sendo feito um estudo dos lugares onde existe um maior registro de ocorrências. A partir daí os policiais vão ser redirecionados”, reforçou o coronel, acrescentado que a polícia divulgará, diariamente, relatório sobre os resultados da operação.
Oliveira informou que os agentes que reforçam o efetivo nas ruas estão sendo retirados de setores administrativos do Comando-Geral da PM, Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes), guarda externa do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e de Cargos de Direção de Intermediária (CDI) em secretarias do estado, além dos que estão à disposição da Assembleia Legislativa e judiciário.
Ao todo, segundo o comandante-geral da PM, coronel Aclemildo Barbosa, a
medida vai devolver para as ruas 350 policiais, aumentando o efetivo
ostensivo para 65% do total da corporação. O número de militares que
será acrescentado é maior que a média de policiais à disposição dos
batalhões, que têm em torno de 300 homens trabalhando.
Militares nas ruas
Militares nas ruas
Do efetivo de 7.900 homens, apenas 3.728 atuam ostensivamente,
correspondendo ao total de 42%. Os dados foram divulgados pela
Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp) na quinta-feira (13).
As ações do governo do estado foram anunciadas após um sargento da
Polícia Militar ser morto com um tiro nas costas na noite de
quarta-feira (12) ao reagir a um assalto em uma lanchonete, no centro da
capital.
Em coletiva à imprensa, o titular da Sejusp, Marcos Roberto, afirmou que não se pode "relacionar o aumento da criminalidade a um fato que vitimou um policial militar. Agora alguma ação maior e mais efetiva é sempre boa atrelada a melhorar a segurança no estado”.
Em janeiro o governo também anunciou medidas de segurança, quando aconteceu o registro de 20 homicídios no estado somente na primeira quinzena de 2014.
Em coletiva à imprensa, o titular da Sejusp, Marcos Roberto, afirmou que não se pode "relacionar o aumento da criminalidade a um fato que vitimou um policial militar. Agora alguma ação maior e mais efetiva é sempre boa atrelada a melhorar a segurança no estado”.
Em janeiro o governo também anunciou medidas de segurança, quando aconteceu o registro de 20 homicídios no estado somente na primeira quinzena de 2014.
Dyepeson Martins e Abinoan Santiago
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