A
empresa Zamin Amapá divulgou uma nota oficial neste fim de semana
confirmando que a partir do final do mês de abril haverá uma interrupção
temporária das atividades na Mina 66, em Pedra Branca do Amapari.
A
empresa apontou dois motivos para a decisão, o término da capacidade de
estocagem de minério de ferro, tanto em Pedra Branca quanto em Santana, e
o atraso nas obras de reconstrução do terminal de embarque de minério
em Santana.
Os
trabalhadores da Mina entrarão em férias coletivas a partir da
paralisação, tendo previsão de retorno às suas atividades após 90 dias.
Esse será o período em que se prevê uma diminuição no estoque de minério
de ferro e o avanço nas obras de reconstrução do terminal de embarque.
As atividades da ferrovia e do porto continuarão normalmente.
Os
embarques de minério estão acontecendo por meio de barcaças que atracam
no píer fixo da Zamin, onde foram instaladas correias transportadoras.
As barcaças fazem o transbordo (transferência do minério) para navios de
maior capacidade localizados em dois pontos distintos: o primeiro, na
Companhia das Docas de Santana (CDSA) e, o segundo, próximo ao balneário
da Fazendinha, onde ficam ancorados.
De acordo com a empresa, esse
sistema provisório de embarque não tem a capacidade de exportar todo
minério produzido pela Mina e, por isso, as áreas de estoque se
esgotaram.
A Zamin
diz que vai analisar cada contrato com as empresas terceirizadas para
que todas as regras e acordos firmados sejam respeitados em relação à
interrupção. Nesse caso cada empresa terceirizada definirá sua
estratégia em relação aos seus colaboradores.
São mais de 2 mil
trabalhadores envolvidos, sendo que a maior parte deles pertence às
empresas terceirizadas.
Seles Nafes
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