Os
prefeitos de Pedra Branca do Amapari Genival Gemaque (PR), e de Serra do
Navio José Maria (PSB), acompanhados de vereadores dos dois municípios,
embarcam nesta segunda-feira, 7, para Brasília, onde terão uma
audiência no Ministério de Minas e Energia para tratar da paralisação
temporária das atividades da mineradora Zamin, em Pedra Branca. A
interrupção da lavra de minério vai afetar cerca de 2 mil trabalhadores.
A
suspensão das atividades está confirmada para o fim deste mês.
Recentemente, a empresa informou que os principais motivos para a
decisão são o término da capacidade de estocagem de minério de ferro,
tanto em Pedra Branca quanto em Santana, além do atraso nas obras de
reconstrução do terminal de embarque de minério em Santana.
O
prefeito de Pedra Branca, Genival Gemaque, informou que os prejuízos
para o município são incalculáveis. Segundo ele, só de impostos o
município vai deixar de receber cerca de R$ 600 mil por mês.
Isso sem
falar do dinheiro que vai deixar de circular na cidade com as férias
coletivas para funcionários da Zamin e a dispensa de quase 2 mil
trabalhadores de empresas prestadoras de serviços.
Os
colaboradores da Zamin Amapá, que entrarão em férias coletivas a partir
do dia 24 deste mês, tendo previsão de retorno as suas atividades após
90 dias. Esse será o período em que se prevê uma diminuição no estoque
de minério de ferro e o avanço nas obras de reconstrução do terminal de
embarque. As atividades da ferrovia e do porto continuarão normalmente.
Seles Nafes
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