O ex-governador do Estado Waldez Góes tem novo encontro com a justiça
nessa quinta-feira (10), na 1º vara civil; Desta vez o processo diz
respeito a um decreto assinado em 2008, pelo então governador, sobre a
desapropriação de um imóvel, localizado na avenida Equatorial, que
deveria servir para a construção de obras do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), na área do Aturiá: O Estado pagou R$ 1,9 milhão pela
área imprópria para a obra
O Estado pagou R$ 1.9 milhão visando à construção de 270 casas
populares, creches, muro de arrimo e área viária. Na ocasião a Caixa
Econômica Federal (CEF) condenou a área imprópria para a construção de
moradias e o Ministério Público Federal que o local é área de Marinha e
não propriedade particular.
A o terreno foi comprado de José Alcino Furtado Abdon, conhecido por
"Zeca Diabo", no entanto, o Ministério Público Federal (MPF) e a
Advocacia Geral da União (AGU) entraram com um processo, o qual tramita
na 2ª vara Federal, questionando a propriedade dessa área, afirmando que
a mesma é irregular para este fim
Além de Zeca Diabo estão indiciados no mesmo processo o ex-secretário
de Estado da Infraestrutura, Alcir Figueira Matos e o ex-governador
Antônio Waldez Góes.
"O terreno fica em uma área de ressaca, o que torna inviável à
construção de qualquer obra naquele lugar. O espaço é pertencente à
União, já que está em Área de Marinha, conforme determinação
constitucional", explica o procurador geral Antônio Kleber de Souza
Santos.
Em razão das irregularidades o Estado teve que comprar uma nova área
para garantir a execução do Programa de Aceleração do Crescimento.
O Estado exige à Justiça o reconhecimento de improbidade
administrativa, e que àqueles que causaram danos ao erário sejam
obrigados a restituir o valor gasto pela compra irregular.
O ex-governador tenta voltar ao governo como pré-candidato do PDT nas eleições de 2014.
Amapá 247
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