O setor público consolidado – governos federal, estaduais e
municipais e empresas estatais – registrou, em maio, o pior resultado
primário para o mês desde o início da série histórica, iniciada em
dezembro de 2001. Foi a primeira vez que o setor público apresentou
déficit primário em maio, com resultado negativo em R$ 11,046 bilhões.
No mesmo mês de 2013, o setor público registrou superávit primário de R$
5,681 bilhões.
Em
relação aos demais meses, o resultado de maio também é o pior da série
histórica, desde dezembro de 2008, quando o déficit primário chegou a R$
20,952 bilhões. O resultado primário é a economia de recursos para
pagar os juros da dívida pública. O esforço fiscal permite a redução do
endividamento do governo no médio e longo prazos.
No mês passado, o Governo Central registrou déficit de R$ 11,073
bilhões. Os governos estaduais registraram superávit primário de R$ 284
milhões e os municipais, déficit de R$ 272 milhões. As empresas
estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, registraram
superávit de R$ 15 milhões.
Nos cinco meses do ano, o Governo
Central registrou superávit primário de R$ 18,102 bilhões, os governos
estaduais, de R$ 10,404 bilhões e os municipais, de R$ 3,157 bilhões. As
empresas estatais tiveram déficit de R$182 milhões.
O déficit
nominal, formado pelo resultado primário e as despesas com juros, ficou
em R$ 32,444 bilhões, no mês passado, e em R$ 70,075 bilhões, de janeiro
a maio. Os gastos com juros chegaram a R$ 21,397 bilhões, em maio, e
acumularam R$ 101,555 bilhões, nos cinco meses do ano.
A dívida
líquida do setor público chegou a R$ 1,725 trilhão no mês passado, o que
corresponde a 34,6% do PIB, aumento de 0,4 ponto percentual em relação
ao mês anterior. A dívida bruta chegou a R$ 2,895 trilhões ou 58% do
PIB, com elevação de 0,2 ponto percentual em relação a abril.
Agência Brasil
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