sábado, 6 de dezembro de 2014

Como ser uma pessoa melhor em 2015


 Como ser uma pessoa melhor em 2015 (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)

Com a correria e a pressão do final de ano, as relações do dia a dia ainda tendem a ficar mais tensas, e falta paciência para lidar com diversas situações e mais ainda com as de conflito. Confira algumas dicas de especialistas para trabalhar a tolerância e ter uma vida mais tranquila.

EXERCITE A PACIÊNCIA - Controlar a ansiedade e se concentrar no que vai dizer e fazer é essencial. Inclusive para evitar que uma discussão inicie ou piore. Prestar atenção no ânimo, respirar e diminuir o tom de voz são atitudes que ajudam a evitar conflitos. Ser paciente pode ser uma alternativa sábia para o manejo do estresse e prevenção de transtornos, como síndrome do pânico.  

RESPEITE - Nada justifica o desrespeito, em qualquer área da vida. Para ser tolerante, é preciso respeitar a si mesmo e manter o respeito em relação ao outro. Ridicularizar e humilhar o próximo não irá fazer nada por você. Então tenha em mente que qualquer ideia pode ser repudiada, mas o afeto precisa ser preservado. Quando uma pessoa faz algo que discordamos, podemos reprovar sua atitude, mas sem destrato ou ofensas. 

SEJA COMPREENSIVA - Tenha em mente que a intolerância não vai contribuir para resolver uma crise no trabalho, alcançar uma meta ou finalizar um projeto mais rapidamente. É preciso abdicar dos nossos desejos, ou ao menos adiá-los em função dos projetos em comum. A possibilidade de compartilhar crenças, interesses e até mesmo aceitar algumas características que diferem da nossa é importante para relações mais saudáveis.  

APRENDA A OUVIR - Se você não concorda com a outra pessoa, tudo bem! Mas você precisa escutar e aceitar se quer ser escutado. Segundo a psicanalista Monica Donetto Guedes, quando aprendemos a ouvir, abrimos espaço para o diálogo. Porém, se colocamos as nossas ideias como verdades inquestionáveis e ficamos "surdos" ao que as pessoas têm a nos dizer. A tolerância não significa porém, passividade e muito menos omissão.  Se não concordamos, é preciso expor, mas sem impor a nossa vontade.

RECLAME MENOS - Reclamar pode ser inevitável em alguns momentos, mas cuidado para não fazer dessa atitude um hábito. A reclamação constante e exagerada diminui o entusiasmo e rouba energia,  tornando a pessoa amargurada e pouco agradável.  Procure observar se as queixas estão frequentes, isso pode se tornar um vício. Muitas vezes reclamamos sem nos dar conta, sem perceber que estamos enxergando a vida de forma negativa.

CONTROLE O MAU HUMOR - Evite discutir ou revidar provocações em momentos de estresse. Procure se acalmar antes de discutir ou retomar uma conversa. Com os ânimos exaltados, a situação aparenta ser mais grave do que é, fica difícil de controlar as emoções e a solução racional não aparece, e além disso, o mal humorado pode estourar por qualquer motivo, sustentar climas hostis, além de prejudicar e se prejudicar, seja em casa ou no trabalho.  

TRATE O OUTRO COMO QUER SER TRATADO - A capacidade de se colocar no lugar do outro nos faz menos impositivos e ajuda a aceitar opiniões e posturas que não se alinham com as nossas, então liberte-se do desejo de mostrar que está certa e se tornará uma companhia adorável, além de mais tolerante com ideias diferentes das suas. Lidar com as diferenças é uma maneira certeira de se aprender a avaliar o jeito que os outros encaram valores, crenças, razões e motivações.

RESOLVA OS CONFLITOS - Haja de forma sincera e verdadeira diante de situações de conflito. Busque resolver exaltando o lado positivo da questão. O exercício de se colocar no lugar do outro pode ajudar quando se está diante de uma situação que pode gerar atritos. Pacificar o ambiente para manter a harmonia deve ser a missão de quem quer praticar a tolerância, seja em casa, no trabalho ou entre amigos. 

RESPIRE FUNDO - Respirar é uma excelente maneira de acalmar os ânimos. Segundo a psiquiatra Patricia L. Gerbarg, coautora do livro The Healing Power of the Breath (O poder de cura da respiração), inédito no Brasil, certas técnicas de respiração corrigem desequilíbrios nos sistemas de resposta ao estresse, estimulando o nervo vago e enviando mensagens a áreas do cérebro responsáveis por avaliar, analisar, tomar decisões e regular emoções. 

Essas mensagens nos convencem de que as condições são seguras e podemos nos acalmar e nos relacionar com outras pessoas de forma tranquila, e se a prática se tornar parte da sua rotina, do tipo 20 minutos ao dia, seu organismo ficará mais forte para enfrentar eventuais picos de ansiedade.

(DOL)

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