(Foto: Reprodução)
Com a correria e a pressão do final de ano,
as relações do dia a dia ainda tendem a ficar mais tensas, e falta
paciência para lidar com diversas situações e mais ainda com as de
conflito. Confira algumas dicas de especialistas para trabalhar a
tolerância e ter uma vida mais tranquila.
EXERCITE A PACIÊNCIA - Controlar a ansiedade e se concentrar no que vai dizer e fazer é essencial. Inclusive para evitar que uma discussão inicie ou piore. Prestar
atenção no ânimo, respirar e diminuir o tom de voz são atitudes que
ajudam a evitar conflitos. Ser paciente pode ser uma alternativa sábia
para o manejo do estresse e prevenção de transtornos, como síndrome do
pânico.
RESPEITE - Nada justifica o
desrespeito, em qualquer área da vida. Para ser tolerante, é preciso
respeitar a si mesmo e manter o respeito em relação ao outro.
Ridicularizar e humilhar o próximo não irá fazer nada por você. Então
tenha em mente que qualquer ideia pode ser repudiada, mas o afeto
precisa ser preservado. Quando uma pessoa faz algo que discordamos,
podemos reprovar sua atitude, mas sem destrato ou ofensas.
SEJA COMPREENSIVA -
Tenha em mente que a intolerância não vai contribuir para resolver uma
crise no trabalho, alcançar uma meta ou finalizar um projeto mais
rapidamente. É preciso abdicar dos nossos desejos, ou ao menos adiá-los
em função dos projetos em comum. A possibilidade de compartilhar
crenças, interesses e até mesmo aceitar algumas características que
diferem da nossa é importante para relações mais saudáveis.
APRENDA A OUVIR - Se você não concorda com a outra pessoa, tudo bem! Mas você precisa escutar e aceitar se quer ser escutado. Segundo a psicanalista Monica Donetto Guedes, quando
aprendemos a ouvir, abrimos espaço para o diálogo. Porém, se colocamos
as nossas ideias como verdades inquestionáveis e ficamos "surdos" ao que
as pessoas têm a nos dizer. A tolerância não significa porém,
passividade e muito menos omissão. Se não concordamos, é preciso expor,
mas sem impor a nossa vontade.
RECLAME MENOS - Reclamar pode ser inevitável em alguns momentos, mas
cuidado para não fazer dessa atitude um hábito. A reclamação constante e
exagerada diminui o entusiasmo e rouba energia, tornando a pessoa
amargurada e pouco agradável. Procure observar se as queixas estão
frequentes, isso pode se tornar um vício. Muitas vezes reclamamos sem
nos dar conta, sem perceber que estamos enxergando a vida de forma
negativa.
CONTROLE O MAU HUMOR
- Evite discutir ou revidar provocações em momentos de estresse.
Procure se acalmar antes de discutir ou retomar uma conversa. Com os
ânimos exaltados, a situação aparenta ser mais grave do que é, fica
difícil de controlar as emoções e a solução racional não aparece, e além
disso, o mal humorado pode estourar por qualquer motivo, sustentar
climas hostis, além de prejudicar e se prejudicar, seja em casa ou no
trabalho.
TRATE O OUTRO COMO QUER SER TRATADO
- A capacidade de se colocar no lugar do outro nos faz menos
impositivos e ajuda a aceitar opiniões e posturas que não se alinham com
as nossas, então liberte-se do desejo de mostrar que está certa e
se tornará uma companhia adorável, além de mais tolerante com ideias
diferentes das suas. Lidar com as diferenças é uma maneira
certeira de se aprender a avaliar o jeito que os outros encaram valores,
crenças, razões e motivações.
RESOLVA OS CONFLITOS -
Haja de forma sincera e verdadeira diante de situações de conflito.
Busque resolver exaltando o lado positivo da questão. O exercício de se
colocar no lugar do outro pode ajudar quando se está diante de uma
situação que pode gerar atritos. Pacificar o ambiente para manter a
harmonia deve ser a missão de quem quer praticar a tolerância, seja em
casa, no trabalho ou entre amigos.
RESPIRE FUNDO - Respirar é
uma excelente maneira de acalmar os ânimos. Segundo a psiquiatra
Patricia L. Gerbarg, coautora do livro The Healing Power of the Breath
(O poder de cura da respiração), inédito no Brasil, certas técnicas de
respiração corrigem desequilíbrios nos sistemas de resposta ao estresse,
estimulando o nervo vago e enviando mensagens a áreas do cérebro
responsáveis por avaliar, analisar, tomar decisões e regular emoções.
Essas mensagens nos convencem de que as condições são seguras e podemos
nos acalmar e nos relacionar com outras pessoas de forma tranquila, e se
a prática se tornar parte da sua rotina, do tipo 20 minutos ao dia, seu
organismo ficará mais forte para enfrentar eventuais picos de
ansiedade.
(DOL)
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