O desembargador Agostino Silvério, do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) acatou o pedido de nulidade absoluta.
O desembargador Agostino Silvério, do
Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) acatou o pedido de nulidade absoluta
da nomeação do Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do
Amapá, escolhido em dezembro passado, e cuja posse está programada para
ocorrer em março deste ano.
O pedido foi interposto pelo procurador
Joel Souza das Chagas, que requereu a nulidade da nomeação do novo chefe
do MP-AP. O despacho da decisão do desembargador - escrita de próprio
punho - foi datada de 18 de dezembro de 2014, e consta no site do Tjap
(fac-símile).
O peticionante aponta múltiplas
ilegalidades no processo de eleição. O pleito, ocorrido no dia 5 de
dezembro de 2014, iniciou já com o Ministério Público do Estado
cientificado da decisão, o que, segundo Joel Souza, já é um dos
agravantes. O oficial de Justiça havia notificado o MP-AP, e mesmo assim
o pleito transcorreu normalmente, resultando na escolha dos três nomes.
A lista foi encaminhada ao então
governador Camilo Capiberibe, que naquele mesmo dia escolheu o
procurador para ocupar o cargo.“Este pedido visa a nulidade absoluta
dos atos administrativos praticados posteriormente ao momento em que a
autoridade impetrada tomou ciência da decisão que determinou o
cancelamento do pleito eleitoral”, diz um dos trechos do pedido.
Na última segunda-feira, 5, o
desembargador Agostino Silvério oficiou a decisão ao governador Waldez
Góes, determinando a suspensão dos atos de nomeação. Até às 20h de hoje o
Setentrião ainda não havia se posicionado sobre o assunto.
do Diário AP
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