A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Comando do Corpo de Bombeiros
do Amapá e Coordenadoria de Defesa Civil do Estado assinaram na manhã
desta quinta-feira, 5, um termo de cooperação técnica voltado ao combate
da epidemia de febre chikungunya.
O documento compreende o repasse de R$ 600 mil, que será destinado à
continuidade das atividades preventivas realizadas no Estado.
Ao todo, o Amapá já tem 2.054 casos confirmados. Desses, apenas um
ocorreu na capital. A situação mais preocupante concentra-se em
Oiapoque, município com maior incidência da doença, que totaliza 2.053
casos.
"Esse convênio é destinado a reduzir as incidências do foco do
mosquito Aedes aegypti, vetor não apenas da dengue, mas também da
chikungunya", destacou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Manuel
Bispo.
Segundo o comandante, o valor será empregado na compra de
equipamentos, venenos e todos os materiais de consumo necessários para o
plano de trabalho da Defesa Civil. "As ações começaram em setembro.
Nós
tivemos uma interrupção em dezembro, o que refletiu no aumento de
casos. Precisamos de esforço e planejamento, para que a doença não se
estenda aos outros municípios, nem para o Brasil", ressaltou Bispo.
Durante a reunião o secretário de Estado da Saúde, Pedro Leite, informou que um dos motivos do decreto de Emergência na Saúde é a epidemia de chikungunya.
O secretário de Estado da Saúde, Pedro Leite, destacou que uma das
razões pela qual o Amapá decretou estado de emergência na saúde é a
epidemia de chikungunya. Leite disse que, na semana passada, o decreto
estadual foi apresentado ao Ministério da Saúde (MS), que está avaliando
o relatório de emergência entregue pela Sesa.
"Após a análise do MS, será desencadeada uma série de ações no Amapá,
inclusive com o apoio da Força Nacional de Saúde, que nos ajudará na
luta contra o chikungunya".
Assistência Social
Na segunda-feira, 2, uma equipe composta por assistentes sociais e
psicólogos, da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social
(SIMS) foi deslocada para Oiapoque para prestar assistência às famílias
que estão impossibilitadas de trabalhar devido à doença. Em alguns
casos, todos os membros da família foram infectados, o que compromete a
renda e a manutenção das necessidades básicas. Um mapeamento será feito
para identificar essas pessoas. As vítimas recebem auxílio alimentação e
kit rede.
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