As empresas que arremataram os 14 blocos de exploração de petróleo na
Bacia da Foz do Rio Amazonas assinaram um Termo de Cooperação no valor
aproximado de R$ 268 mil com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá
(Fapeap) - órgão vinculado ao governo do Estado - para o desenvolvimento
de um diagnóstico ambiental, que objetiva garantir o licenciamento
ambiental das corporações.
A diretora-presidente da entidade, Mary de Fátima Guedes, explicou
que o diagnóstico será elaborado a partir de pesquisas de campo
realizadas por 20 profissionais do Instituto de Pesquisas Científicas e
Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) e da Universidade do Estado do
Amapá (Ueap). "O valor será investido nessa pesquisa, para dar subsídios
aos profissionais que irão elaborar o diagnóstico", disse.
Segundo ela, o diagnóstico vai permitir a elaboração do Estudo
Ambiental de Caráter Regional, que vai garantir a retirada da licença
ambiental no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) para as empresas BP Energy do Brasil LTDA,
Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A e Total E&P do Brasil LTDA.
"Essa análise vai subsidiar os processos de licenciamento ambiental
para os blocos exploratórios", ressaltou.
A contratação dos pesquisadores para a execução das atividades foi
realizada através de participação com propostas em chamada pública
divulgada no site da Fapeap.
A Bacia da Foz do Rio Amazonas estende-se ao longo da costa do Estado
do Amapá e da Ilha de Marajó (Pará); e tem potencial para descoberta de
petróleo e gás combustível. Com o início da exploração, o Estado será
beneficiado com os royalties da produção que serão investidos nos
municípios que possuem as suas costas marítimas afetadas pelas pesquisas
e exploração de petróleo.
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