quarta-feira, 27 de maio de 2020

Senai Amapá estrutura logística para não interromper produção de face Shields no período de lockdown


Desde que o estado passou a adotar normas de isolamento social rígido (lockdown), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) do Amapá estruturou uma logística para que a produção das máscaras de proteção tipo face shield não fosse interrompida. Para isso, e visando a proteção dos técnicos que estão trabalhando, a instituição descentralizou a atividade. Agora, os instrutores podem seguir produzindo os equipamentos de casa, sem precisar se deslocar para a unidade do SENAI.

Foi estruturado um formato em que cinco impressoras foram instaladas nas residências dos profissionais, além deles, uma sexta pessoa fica responsável pelo corte do acrílico e montagem dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). No fluxo de produção estabelecido, após cinco dias, um carro do SENAI passa nas casas, recolhe o material e leva para a finalização. Até o momento, foram produzidos 120 protetores faciais.

De acordo com o coordenador de Tecnologia e Inovação do SENAI Amapá, José Reinaldo do Nascimento, o modelo de trabalho foi construído com o objetivo de, primeiramente, zelar pela saúde de quem está desenvolvendo o trabalho e, também, seguir produzindo o material que é essencial para a proteção de quem está na linha de frente de atuação no combate ao novo coronavírus (COVID-19) no estado.

“Estávamos realizando as impressões na unidade do SENAI, seguindo todas as medidas de segurança e higiene. No entanto, desde que fomos orientados a diminuir o fluxo de pessoas, resolvemos estilizar um formato para que pudéssemos continuar trabalhando. Assim, protegemos nossos funcionários e continuamos fazendo o equipamento tão necessário neste momento”, completou.

Doações

Desde que começou a pandemia, o SENAI vem trabalhando em diferentes frentes de combate ao novo coronavírus. Além de produzir as face shields em sua unidade, recebeu doações de mais de 2 mil protetores faciais do SENAI Ceará e do SENAI CIMATEC Bahia. Esse quantitativo foi entregue às Unidades Básicas de Saúde de Macapá, Hospitais do estado, instituições que atuam na segurança, Samu, Secretarias de Saúde, entre outras.


terça-feira, 26 de maio de 2020

Menina de 11 anos morre no HE após ser baleada dentro de casa, na Ilha de Santana

O 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM) informou que morreu no Hospital Estadual de Santana (HES) uma criança identificada como Darciele Dias Borges, de 11 anos. Ela foi baleada dentro de uma casa na Ilha de Santana, distrito de Santana.

 

Segundo informações, um homem chegou na área de trás da residência e disparou. A polícia foi acionada por volta das 19h50, quando chegou ao loca apurou com moradores que o tiro seria para outra pessoa, e acabou atingindo a criança. Uma equipe do Corpo de Bombeiros socorreu, e levou a menina para o Hospital de Emergência (HE) de Santana, às 20h15, onde a vitima faleceu.

 

A polícia suspeita que o caso aconteceu por rixa pelo comércio de drogas, visto que na casa onde ocorreu o crime funciona um ponto de venda de entorpecentes. O caso foi encaminhado para investigação da Polícia Civil.

 Com Informações: G1 Amapá


segunda-feira, 25 de maio de 2020

Falta de água potável e de esgoto refletem no aumento de casos de covid-19 no Amapá

Mais de 500 mil habitantes não têm acesso à água potável para lavar as mãos; projeto entre governo e BNDES pode destravar investimentos no setor

Quase 600 mil amapaenses ainda não têm acesso a serviços de esgotamento sanitário. O dado, levantado pela Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON), escancara uma realidade ainda comum no Brasil. Em meio à pandemia de covid-19, 502 mil moradores do estado sofrem ainda com a falta de água potável para beber, cozinhar alimentos e lavar as mãos, uma das medidas mais simples e recomendadas pelas autoridades de saúde para evitar a covid-19.

Apenas nos dois primeiros meses do ano, 184 amapaenses foram internados com doenças causadas pelo consumo de água contaminada, como diarreia bacteriana e gastroenterite. “A falta de investimentos em saneamento tem levado, em média, a 30 mil internações hospitalares por mês no país. Ou seja, são 30 mil leitos que não estão disponíveis para atender pacientes com covid-19 porque são ocupados por pessoas que vivem em condições insalubres”, revela o presidente da ABCON, Percy Soares Neto.

Para reverter esse quadro, o governador Waldez Goes já sinalizou a intenção de conceder os serviços de saneamento à iniciativa privada, como forma de atrair investimentos e garantir a universalização. Com apoio do BNDES, o projeto de privatização da companhia estadual de saneamento contará com investimentos de R$ 4,17 bilhões nos próximos cinco anos. O modelo prevê a concessão dos serviços de água e esgoto para as áreas urbanas dos 16 municípios.

O diretor técnico e operacional da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), João Paulo Bentes, admite que a situação é crítica. Para ele, a solução desse “problema estrutural” passa por aplicação de recursos anuais e progressivos. “Se continuarmos investindo a cada 25 anos, nunca vamos alcançar a universalização. A única maneira de alcançarmos essa meta é com a concessão, privatização ou PPP, qualquer solução que envolva a iniciativa privada”, defende.

O direito a condições mínimas de saneamento ainda está longe de ser respeitado no estado. Na região metropolitana de Macapá, que abriga 75% da população amapaense, mais de 367 mil pessoas vivem sem acesso à água potável, enquanto nove em cada dez habitantes não têm o esgoto coletado. Os dados são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Com a entrada de capital privado, o governo do estado projeta elevar, em até nove anos, a cobertura urbana de atendimento de água para 98% e a de esgoto para 95%, no prazo de 19 anos. A expectativa é concluir o projeto até o fim de 2020.

Gargalo nacional

Em nível nacional, uma pesquisa divulgada pelo IBGE no início de maio mostra que, mesmo após a ampliação ocorrida entre 2018 e 2019, quando dois milhões de residências passaram a ter acesso ao serviço de esgoto, hoje um em cada três domicílios não têm ligação com a rede de esgoto.
 
Segundo a gerente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), Adriana Beringuy, os dados mostram uma lenta evolução, ainda aquém do esperado. “Em 2019, são cerca de 70 milhões de moradores em residências que não possuem acesso à rede geral. Desse total, aproximadamente 28 milhões estão em domicílios onde o destino do esgotamento é considerado bastante insatisfatório, principalmente porque ele é feito através de fossas rudimentares ou é jogado diretamente no terreno e no meio ambiente”, pontua.

No Congresso Nacional, antes do início da pandemia, os parlamentares discutiam o futuro do saneamento por meio do Projeto de Lei 4.162/2019. Um dos pontos do texto determina que a Agência Nacional de Águas (ANA) passe a emitir normas de referência e padrões de qualidade para os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, gestão do lixo urbano e drenagem de águas pluviais.

Baseado na concorrência entre companhias públicas e privadas, o novo marco legal prevê que os contratos de saneamento sejam firmados por meio de licitações, facilitando a criação de parcerias público-privadas (PPPs). “Isso vai permitir que haja segurança jurídica e um ambiente negocial confortável para que a iniciativa privada possa ingressar no setor e suprir esse lapso que existe no tocante à investimento”, espera o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Ainda de acordo com a proposta, a privatização dos serviços de saneamento não se torna obrigatória, apenas garante a oferta mais vantajosa para o setor, por meio de concorrência. Dessa forma, as empresas estatais podem ser mantidas, livres para participarem das concorrências, desde que se mostrem mais eficientes que as empresas privadas que participarem da licitação.

“Isso [abertura do setor] é importante por conta do déficit que a gente vive. Os recursos públicos para investimento em saneamento são cada vez mais escassos. Com isso, há a necessidade de atrair investimentos privados para o setor”, analisa a pesquisadora do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas (FGV/CERI) Juliana Smirdele.

A especialista vê com bons olhos a aprovação do PL 4.162/2019, que já passou pela Câmara dos Deputados e aguarda para ser discutido pelos senadores. Juliana Smirdele ressalva, entretanto, que esse é apenas o primeiro passo para que a competitividade se torne praxe no setor. “É imprescindível uma regulação adequada e forte, contratos bem construídos, com metas bem definidas e, sobretudo, fiscalização. Infelizmente, não é o que observamos hoje em dia”, acredita.

Para melhorar os índices de cobertura no interior dos estados – locais que mais sofrem com falta de serviços de saneamento, a nova lei possibilita a criação de blocos de municípios. Com isso, duas ou mais cidades passariam a ser atendidas, de forma coletiva, por uma mesma empresa. Entre os critérios que poderão ser utilizados, está a localidade, ou seja, se dois ou mais municípios são de uma mesma bacia hidrográfica, por exemplo.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Câmara aprova requerimento que dá 60 dias para o prefeito apresentar proposta de viabilidade para construção de um novo cemitério

A Câmara Municipal de Santana, aprovou o Requerimento de n° 133/2020, estipulando o prazo de 60 dias para que o Prefeito Ofirney Sadala apresente uma proposta de viabilidade para implantação de um novo Cemitério para a cidade.

A proposição, de autoria da vereadora Socorro Nogueira (PT), foi aprovada, por unanimidade dos seus Pares, na Sessão do último dia 07/05, e deverá ser encaminhada ao prefeito ainda esta semana.

Vereadora Socorro Nogueira, autora do requerimento
Na justificativa para aprovação, a parlamentar disse que Santana está carente de um novo cemitério, pois os mortos já estão sendo sepultados no Município de Macapá, há mais de 6 anos, por falta de espaço.

"No Cemitério Sant'Ana, apenas são feitos sepultamentos de mortos cujas famílias já tenham espaços comprados dentro de sua área. Quem não tem, só resta fazê-lo na Capital", disse Socorro Nogueira.

Também foi argumentado que no início dos anos 2.000, na gestão do ex-prefeito Rosemiro Rocha, foi adquirido uma extensa área no final do bairro Fonte Nova, no entanto, o órgão ambiental estadual deu parecer desfavorável para funcionamento de Cemitério, já no mandato do ex-prefeito Nogueira, e a área transformou-se no bairro Jardim Floresta, com dezenas de residências.

A manifestação da Câmara se deu quando, há cerca de 30 dias, circulou um vídeo nas redes sociais, com a denúncia de um servidor da PMS com áudio e fotos, da destruição de uma das calçadas de acesso ao cemitério Sant'Ana, para, no lugar dela, serem abertas covas para sepultamento de futuras vítimas fatais do coronavírus.

"Isso é muito preocupante, pois sinaliza de vez o colapso do nosso Cemitério, sem que se tenha qualquer plano para organização da cidade, que é de exclusiva responsabilidade da gestão municipal", finalizou, indignada, a vereadora.

Santana é carente de áreas no Município, apropriadas para CEMITÉRIO, no entanto, com a construção da ponte do Rio Matapi,  garantindo mobilidade fácil para aquela zona da cidade, vislumbra-se área compatível, mesmo que de terceiros (particular ou da União), passíveis de intervenção legal por parte do Poder público municipal.


quinta-feira, 14 de maio de 2020

PF deflagra Operação Sem Fronteiras para combater corrupção transnacional

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Londres, no Reino Unido, pela Scotland Yard, com o apoio da Adidância da Polícia Federal em Londres. 

A investigação é desdobramento da Operação Caminho do Ferro, deflagrada em março de 2016, para apurar suposto pagamento de US$ 5 milhões à título de propina para parlamentar estadual. O valor teria sido pago por empresários ligados à mineradora multinacional em troca da anuência da ALAP, para a transferência da concessão da Estrada de Ferro do Amapá (EFA) para a referida empresa.

Nesta fase da investigação, a Polícia Federal visa colher novos elementos de provas para apurar a participação do denominado núcleo internacional, o qual é composto por empresários e consultores internacionais que residem no Reino Unido e teriam envolvimento com a empresa estrangeira e os fatos investigados.

Para que a deflagração desta operação fosse possível, a Polícia Federal formulou, via cooperação jurídica internacional, pedidos de medidas investigativas e judiciais ao Reino Unido, embasando-se em Acordo de Cooperação existente entre os dois países.

O nome da operação, Sem Fronteiras, é uma referência ao fato da atuação investigativa da Polícia Federal poder ser realizada em outros países, não existindo barreiras para o combate à criminalidade transnacional.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá 

 


Pesquisa mostra que setor industrial representa aproximadamente 12% do PIB do Amapá

  Para marcar o Dia da Indústria, celebrado nesta terça-feira, 25 de maio, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou pesquisa qu...