PMMP descobre mais de 80 fraudadores do aluguel social; A Secretaria de
Assistência Social e do Trabalho (Semast) da prefeitura de Macapá
finalizou o relatório de famílias que receberam indevidamente o aluguel
social destinado às vítimas do incêndio ocorrido no dia 23 de outubro do
ano passado no bairro do Perpétuo Socorro, e descobriu que 87
fraudadores; Elas já foram desligadas do pagamento e serão investigadas
pela polícia
De acordo como secretário Gilvano Moraes, após o incêndio foram
atendidas 217 famílias, e todas foram incluídas em aluguel social. “Como
a situação era de emergência, atendemos sem demora todas as famílias
que estão sob responsabilidade da prefeitura”, explica Gilvano Moraes.
Como
surgiram denúncias da existência de aproveitadores da situação, a
Semast organizou uma comissão para identificar pessoas que poderiam
estar recebendo indevidamente o benefício, uma missão que contou com os
próprios moradores que conseguiram comprovar residência no local. Além
disso, a secretaria obteve informações da Defesa Civil do Estado; da
Companhia de Eletricidade do Amapá, do Programa Renda para Viver Melhor e
do programa Estratégia de Saúde da Família.
Além de desligar as pessoas que não
residiam na área do incêndio, mas recebiam o dinheiro aluguel social, a
Semast prestou Boletim de Ocorrência 290856 e repassou todas as
informações obtidas sobre o recebimento indevido do benefício à Polícia
Civil para investigação e aplicação de sanções cabíveis. A prefeitura de
Macapá chegou a desembolsar R$ 220 mil somente com as vítimas do
incêndio.
“É assustador pensar que a metade das
pessoas que participavam constantemente das reuniões organizadas pela
Semast ou que faziam reivindicações quanto ao pagamento do recurso, não
estavam sendo honestas. Eles não se importavam com as verdadeiras
vítimas que estavam sendo prejudicadas por eles”, ressalta o secretário
Gilvano Moraes.
PAGAMENTO COM CARTÃO –
A partir do pagamento do aluguel social de janeiro, os beneficiários
estarão recebendo através de cartão bancários. Até dezembro, o pagamento
foi feito com recursos da prefeitura, mas a partir de janeiro os
recursos serão federais.
Com
o reconhecimento da situação de emergência em razão do incêndio, o
governo federal acaba de liberar mais de R$ 1 milhão para os moradores
vitimados pela tragédia. No mês passado foi fornecido um cartão
corporativo para o pagamento do aluguel social de 130 famílias que ainda
se encontram sob a responsabilidade da prefeitura da capital.
Como
a Secretaria de Assistência Social e do Trabalho não pode operar o
referido cartão, o pagamento do aluguel social, a partir de janeiro
deste ano, será realizado por meio da Secretaria Municipal de Manutenção
Urbanística (Semur), em conjunto com a Defesa Civil Municipal, por
serem os órgãos municipais que atuam na remoção de famílias vitimadas
por tragédias.
Os beneficiários do aluguel social,
vítimas do incêndio, receberão um cartão bancário, cadastrarão senha
junto ao Banco do Brasil e passarão a receber o benefício de forma mais
cômoda, até que recebam suas unidades habitacionais. O secretário
Gilvano Moraes acredita que os cartões estejam liberados pelo banco até o
dia 20 de fevereiro.
Amapá 247
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