terça-feira, 8 de julho de 2014

Amapá oferece medicamento para combater mortalidade infantil por complicações respiratórias

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) já disponibiliza o medicamento palivizumabe, enviado pelo Ministério da Saúde, que é indicado para o tratamento preventivo contra infecções causadas pelo vírus Sincicial Respiratório (VSR). O vírus é uma das principais causa de morte de crianças menores de dois anos por bronquiolite, pneumonias e hospitalização por infecção respiratória nessa faixa etária.

O medicamento é indicado principalmente para grupos de bebês prematuros, com cardiopatia congênita ou doença pulmonar crônica.

Uma reunião técnica realizada nesta segunda-feira (7), na Sesa, discutiu o processo de distribuição e aplicação do medicamento, extremamente caro e de grande importância, porque vai reduzir a mortalidade infantil no Amapá.

"Esse medicamento é de muita importância e extremamente caro. Para se ter ideia, cada ampola, que vem com 1ml de medicação, custa quase R$ 3 mil reais. Devido a isso, o fluxo de distribuição do medicamento deve ser bem elaborado para que não haja perda do remédio. 

Nós já trabalhamos a questão do fluxo interno nas unidades hospitalares, ou seja, nos hospitais onde têm crianças prematuras, que precisam receber essa medicação. Isso já foi definido" explicou a pediatra Maribel Smith.

A distribuição será feita pelo Hospital da Mulher Mãe Luzia para as redes pública e privada de saúde, por meio de solicitação das unidades hospitalares que prestam atendimento às crianças.

A pediatra destacou que a reunião desta terça-feira foi para traçar estratégias de fornecimento e aplicação do medicamento, que precisam obedecer a critérios técnicos, que incluem, definir pessoal responsável pelo agendamento e aplicação do remédio, que é feita em 5 doses. Para evitar que esses grupos de crianças deixem de receber as doses complementares, a aplicação será feita no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRI).

"Para que as pessoas não façam confusão, o palivizumabe não é uma vacina, e sim um medicamento. O CRI será apenas um local de referência, de administração do medicamento. Muitos confundem, porque a aplicação do medicamento é feito na carteirinha da criança" esclareceu Maribel.

"Esse medicamento é de grande importância, porque assim, evitaremos os surtos de doenças pulmonares e reduziremos o número de internações de crianças nos hospitais. Nossa população precisa entender a importância desse medicamento, e saber que estamos trabalhando para garantir a prevenção de doenças e consequentemente a mortalidade infantil no Amapá. 

 Essa reunião de hoje é para fazer com que a medicação chegue as nossas crianças", esclareceu o assessor técnicos do governo, Denílson Magalhães.

Fonte: Agência Amapá

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