A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) já disponibiliza o
medicamento palivizumabe, enviado pelo Ministério da Saúde, que é
indicado para o tratamento preventivo contra infecções causadas pelo
vírus Sincicial Respiratório (VSR). O vírus é uma das principais causa
de morte de crianças menores de dois anos por bronquiolite, pneumonias e
hospitalização por infecção respiratória nessa faixa etária.
O medicamento é indicado principalmente para grupos de bebês prematuros, com cardiopatia congênita ou doença pulmonar crônica.
Uma reunião técnica realizada nesta segunda-feira (7), na Sesa,
discutiu o processo de distribuição e aplicação do medicamento,
extremamente caro e de grande importância, porque vai reduzir a
mortalidade infantil no Amapá.
"Esse medicamento é de muita importância e extremamente caro. Para se
ter ideia, cada ampola, que vem com 1ml de medicação, custa quase R$ 3
mil reais. Devido a isso, o fluxo de distribuição do medicamento deve
ser bem elaborado para que não haja perda do remédio.
Nós já trabalhamos
a questão do fluxo interno nas unidades hospitalares, ou seja, nos
hospitais onde têm crianças prematuras, que precisam receber essa
medicação. Isso já foi definido" explicou a pediatra Maribel Smith.
A distribuição será feita pelo Hospital da Mulher Mãe Luzia para as
redes pública e privada de saúde, por meio de solicitação das unidades
hospitalares que prestam atendimento às crianças.
A pediatra destacou que a reunião desta terça-feira foi para traçar
estratégias de fornecimento e aplicação do medicamento, que precisam
obedecer a critérios técnicos, que incluem, definir pessoal responsável
pelo agendamento e aplicação do remédio, que é feita em 5 doses. Para
evitar que esses grupos de crianças deixem de receber as doses
complementares, a aplicação será feita no Centro de Referência de
Imunobiológicos Especiais (CRI).
"Para que as pessoas não façam confusão, o palivizumabe não é uma
vacina, e sim um medicamento. O CRI será apenas um local de referência,
de administração do medicamento. Muitos confundem, porque a aplicação do
medicamento é feito na carteirinha da criança" esclareceu Maribel.
"Esse medicamento é de grande importância, porque assim, evitaremos
os surtos de doenças pulmonares e reduziremos o número de internações de
crianças nos hospitais. Nossa população precisa entender a importância
desse medicamento, e saber que estamos trabalhando para garantir a
prevenção de doenças e consequentemente a mortalidade infantil no Amapá.
Essa reunião de hoje é para fazer com que a medicação chegue as nossas
crianças", esclareceu o assessor técnicos do governo, Denílson
Magalhães.
Fonte: Agência Amapá
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