O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) deve encerrar, hoje,
13, em sessão plenária, os julgamentos dos registros de candidaturas aos
pretendentes a concorrer nas eleições gerais do próximo dia 5 de
outubro.
Do universo de 542 pedidos de registros de candidaturas, faltam
apenas ser julgados 24. Entre esses julgamentos pendentes se encontram
os do ex-governador Waldez Góes (PDT), que novamente tenta ocupar o
Palácio do Setentrião; ex-prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT);
ex-prefeita de Laranjal do Jari, Euricélia Cardoso (PP); e o deputado
estadual Edinho Duarte (PP).
De acordo com o Calendário Eleitoral, o TRE-AP tinha até 6 de agosto
para concluir os julgamentos dos registros de candidaturas. Não pôde
cumprir o prazo porque, conforme explicação da instituição, houve
pedidos de diligências com apresentação de certidões e outras provas,
por parte do Ministério Público Eleitoral (MPE) e pelas partes
impugnantes. “Por conta disso, foi preciso notificar os candidatos e
abrir prazo para cumprir as diligências”, disse release do tribunal, na
ocasião.
“Com essas provas esses registros se tornam mais complexos para
análise e julgamento. Os principais candidatos entre esses 24 restantes
são: Waldez Góes, Roberto Góes, Edinho Duarte”, informou o secretário
judiciário do TRE-AP, Orlando Ribeiro Junior.
Até a última quarta-feira, quando houve julgamento de registros de
candidaturas, o Tribunal Regional Eleitoral somou 52 deles indeferidos
entre postulantes a deputado estadual, deputado federal e senador.
Contra o ex-governador Waldez, entre outros pedidos de indeferimento
da candidatura, consta o baseado nas declarações feitas por ele dos bens
que possuiria. Waldez teria burlado a Receita ao declarar os seus bens,
segundo a coligação “Frente popular a favor do Amapá”, encabeçada pelo
PSB do governador que tenta a reeleição, Camilo Capiberibe.
O ex-prefeito Roberto Góes, que postula a Câmara Federal, teria feito
propaganda eleitoral antecipada durante um festival junino ocorrido em
sua administração à frente do município de Macapá.
A ex-prefeita de Laranjal do Jari, Euricélia Cardoso, que também
tenta a Câmara Federal, e o deputado estadual, Edinho Duarte, a
reeleição, caíram na Lei da Ficha Limpa, ou seja, foram condenados por
colegiado. Euricélia pelo Pleno do Tribunal Superior Eleitoral, e Edinho
pelo Tribunal de Justiça do Amapá.
Euricélia foi condenada sob a acusação de ter influenciado
economicamente a vitória do seu candidato na época para prefeito de
Laranjal do Jari, Zeca Madeireiro, e Edinho porque teria contratado um
vigilante para a sua residência particular com salário pago pela
Assembleia Legislativa.
Fonte: Diário do Amapá
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