Assim como nas demais capitais do país, em Macapá o protesto pelo
impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) teve pouca adesão; Menos de
100 pessoas compareceram neste domingo (13) a manifestação realizada na
Praça da Bandeira, centro de Macapá
Os protestos convocados por grupos como o Vem Pra Rua e Movimento
Brasil Livre ocorreram no aniversário de 47 anos da implementação do Ato
Institucional nº 5 (AI-5) pela ditadura, que deu plenos poderes ao
então presidente-marechal Artur da Costa e Silva, além de permitir o
fechamento do Congresso, institucionalizar a censura prévia e suspender
habeas corpus em casos de crimes políticos.
Os protestos deste domingo foram os primeiros desde que o presidente
da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acatou o pedido de
impeachment apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior
e Janaína Paschoal, contra Dilma.
As manifestações registraram, no
entanto, participação menor do que os protestos de agosto, nos quais
centenas de milhares de pessoas foram às ruas contra o governo federal.
Em Macapá nem mesmo as lideranças dos partidos que dão sustentação ao
pedido de impeachment em Brasília, como PSDB e DEM, compareceram as
manifestação contra a presidente.
Já se manifestaram contra o impeachment artistas, intelectuais,
professores, reitores de universidades, juristas, 16 governadores e
entidades como a UNE, a CUT, o MST e a OAB.
Do Amapá 247
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