Já imaginou como seria a versão 2020 do quadro Monalisa, do pintor
italiano Leonardo da Vinci? Ou, ainda, experimentou fazer uma releitura do
Autorretrato ou Le manteau Rouge, de Tarsila do Amaral? Os alunos
da Educação de Jovens e Adultos da Escola do Serviço Social da Indústria (SESI)
do Amapá tiveram essa experiência. Em uma atividade da área do Conhecimento em
Linguagens, códigos e suas tecnologias, ministrada pela professora Gracimara
Miranda, eles foram desafiados a criar suas próprias obras a partir de exemplos
renomados.
O exercício proposto teve como objetivo oferecer aos estudantes a oportunidade de observar o contexto social, político, econômico e filosófico em que estão inseridos, para, em seguida, utilizarem a linguagem artística para se expressarem, levando em consideração a vivência de cada um.
“As características presentes no mundo contemporâneo refletem na arte,
seja na postura do estudante enquanto leitor, no conceito e/ou nas
peculiaridades apresentadas quanto às diferentes linguagens. Para
compreendê-la, requer estabelecer um vínculo com o contexto atual, buscando
deixar a arte cada vez mais significativa e próxima da compreensão do
indivíduo”, destacou a professora Gracimara Miranda.
A aluna Letícia Rodrigues recriou a performance representada na tela Dama com Arminho, de Leonardo da Vinci. Segundo a estudante, a tarefa a ajudou a entender um pouco mais sobre as manifestações da cultura. “Antes de escolher a obra para representar, tivemos aula, fizemos pesquisas e isso nos ajudou a ampliar nosso repertório e nos aproximar da compreensão da arte contemporânea”, comentou a jovem.
A docente da área reforça que a prática da releitura de obras não deve ser tratada como cópia. Trata-se apenas de uma maneira de instigar a criatividade dos alunos, com o intuito de torná-los cidadãos mais críticos e conscientes do seu papel na sociedade em que vivem.
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