Antes dos mais de 30 mil profissionais intitulados Mentor(a) de
Negócios irromperem no Brasil, segundo dados recentes da Associação
Brasileira dos Mentores de Negócios (ABMEN) na
plataforma LinkedIn Brasil, o primeiro “mentor” surgia no imaginário da antiga
região da Jônia — atual território da Turquia.
Foi através das epopeias do jônico Homero (928 — 898 a.C.), no épico “Odisséia”,
que o personagem Mentor ganhava significado e posteriormente
definição nos dicionários, remetendo a alguém que possua expertise e
experiência na arte de orientar.
Embora o termo “mentor” tenha sido cunhado na Grécia Antiga, a profissão
só se firmou entre as empresas no século 20, durante os anos de 1970, atendendo
pela classificação de “mentoria empresarial”, conforme atesta o documento Um Estudo das Expectativas
de Mentores e Mentoreados. Aproximadamente
meio século depois, em 2016, a ABMEN reunia
a primeira amostra de aproximadamente oito mil profissionais no segmento.
Em 2019 para 2020, no entanto, o número de Mentores de Negócios
disparou 78% em comparação ao ano de 2016, saindo de uma
amostragem de 8 mil para 35 mil mentores, ainda segundo a Associação
Brasileira dos Mentores de Negócios. A média de crescimento é de 19,5% ao
ano, com expectativas de expansão a longo prazo.
O aumento da demanda por mentores nos negócios é resultado da melhor
retenção dos colaboradores, atestada em 87% dos profissionais
que fazem programas de mentoria, segundo o relatório Turning the Gender
Diversity Dial, da Delloite; entre outros
benefícios, a exemplo da expansão do networking, direcionamento de
carreira e posicionamento de mercado.
“No processo de mentoria começo com um diagnóstico do mentorado –
negócio ou carreira”, é assim que o Relações Públicas e Mestre em Gestão e
Tecnologia, Rodrigo Almeida dá início aos trabalhos como mentor na
capital da Bahia — Salvador.
“Sigo com um bate-papo (online) para identificação em conjunto do
‘problema’ ou situação a ser trabalhada na mentoria; na sequência é realizada
uma pesquisa técnica sobre a demanda para embasar a proposição de ações; e por
fim o mentorado recebe um documento com proposições de ações estratégicas e
criativas personalizadas. No momento da apresentação se consolida a entrega e
alinhamento de cada passo para o alcance dos objetivos e o aconselhamento
técnico-profissional”, acrescenta à rotina.
Atuando no segmento desde 2015, Rodrigo Almeida avalia
o mercado atual propício às mentorias. Em meio a uma das principais crises do
século 21, o profissional traz a assertividade da ação como forma de auxiliar
na tomada de decisão das mais de 728 mil empresas que abriram até agosto
no Brasil, evitando o caminho subsequente de outras 331 mil: o
fechar das portas.
“Eu enxergo a mentoria para negócios e carreiras, seja para grandes
marcas, profissionais sólidos, microempreendedores ou estreantes no mercado,
como ‘a mudança de chave’. Vou dar o exemplo de alguém que está começando um
negócio: uma médica. Embora a profissional tenha o conhecimento na área ‘x’,
nesse caso medicina, ela não sabe quais ações de comunicação deve tomar para
divulgar seu negócio, portfólio profissional, construir reputação ou promover
ações de relacionamento. Hipoteticamente ela pode contratar uma agência de
publicidade, RP ou assessoria, mas será que é esse o caminho inicial? Analisar
cenários, perceber competências e oportunidades e alinhar a expectativa às
estratégias de comunicação, estão entre os resultados que uma mentoria na área
de comunicação consegue oferecer”, explica.
Segundo o Mentor em Comunicação Estratégica & Criativa,
um bom começo é recorrer a alguém com expertise na área e que trace, oriente,
proponha ideias e dê um direcionamento para qual caminho escolher. Atuando com
micro e pequenas empresas, profissionais liberais, autônomos ou em transição de
carreira, o Relações Públicas traz cases de
demandas atuais no mercado, como reposicionamento de marca, ações de relacionamento
(influencers, imprensa), lançamento de novos negócios e investimentos em
comunicação.
“Com um investimento mais acessível, já que a aquisição do serviço é por
hora de mentoria, tenho atendido profissionais bem posicionados no mercado, mas
que não sabem como publicitar de forma estratégica sua atuação; profissionais
em transição de carreira; novos empreendedores; microempresários e empresas
consolidadas que sentem a necessidade de se reinventar. As possibilidades são
diversas e as proposições personalizados, garantindo mais assertividade no
processo e resultados comprovados”, conclui Rodrigo.
Assim como os mais de 35 mil profissionais inseridos no mercado de
mentoria, Rodrigo Almeida auxilia empresas a invalidarem o
prazo médio de falência no Brasil: 5 anos, conforme estimativas do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, a prática de
mentoria vem ganhando espaço entre profissionais liberais, microempreendedores
individuais (MEI’s) e informais pelo país.
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