Cinco pessoas que usaram as redes sociais para promover terror na cidade, inclusive ameaçando de mortes policiais, foram identificados pela Polícia Civil. Uma investigação minuciosa descobriu o autor da onda de comentários no Facebook, após um confronto entre membros de uma quadrilha que tentou assaltar uma lanchonete no Centro de Macapá, quando um acusado identificado como Jhonatan Correa Lopes, de 18 anos, foi morto pelo sargento L. Vieira, que também morreu na troca de tiros. O fato ocorreu no dia 12 deste mês.
A
partir daí, uma pessoa postou no Facebook mensagem dizendo que outros
policiais seriam assassinados em represália a morte de Jhonatan.
O
delegado Leandro Totino, coordenador do Núcleo de Operações e
Inteligência (NOI), da Polícia Civil, instaurou procedimentos para
descobrir quem seriam os responsáveis pelas supostas ameaças, cuja
investigação localizou Suane Costa, 20 anos de idade.
"A
investigação executada por nossos agentes confirmou que Suane foi quem
iniciou toda esta polêmica, devido ser amiga de Jhonatan Lopes, morto
pelo policial na tentativa de roubo", disse o delegado.
Em
depoimento a mulher alegou ter mesmo amizade com a vítima, e quando
soube que ele tinha morrido, fez as mensagens e colocou em sua página
social, mas não imaginou que daria tanto problema.
Após
a postagem, outros seguidores de Suane a ajudaram a propagar as ameaças
de morte a outros policiais, deixando a classe preocupada e,
principalmente, a comunidade amapaense.
Um
dos suspeitos autuados nesta quarta-feira, 19, é Jackson Lima Junior,
de 18 anos, que confessou a ameaça. Jackson comentou a foto em que
"Macaco" aparecia ensanguentado. Ele disse que não conhecia a vítima,
apenas seguiu o comentário sem se dá conta do tamanho do problema.
A
polícia também ouviu Gleidson Rodrigues Martins, de 18 anos, Coraci da
Conceição Amaral Junior, também de 18 anos, e outro adolescente, de 17
anos de idade.
Segundo
o delegado, contra os adultos, foi lavrado Termo Circunstanciado (TC).
Eles foram indiciados por fazerem apologia ao crime e se forem
condenados podem pagar pena de 6 meses a um ano de prisão.
O
adolescente, menor de idade, foi encaminhado a Delegacia Especializada
na Investigação de Atos Infracionais (Deiai). As investigações continuam
a fim de identificar outras pessoas estão envolvidas.
O
delegado faz um alerta aos usuários das redes sociais para que observem
bem o que vão postar na Internet, uma vez que, com o avanço da
tecnologia, fica muito fácil descobrir a identidade de qualquer pessoa.
Outras
pessoas que usaram a Internet, postando ofensas, exibindo armas ou
fazendo algo ilícito, já foram identificadas, indiciadas e respondem
pelos atos na justiça.
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