sábado, 15 de março de 2014

Há dez meses, comunidade escolar de Santana aguarda reforma prometida para escola Almirante Barroso








~




A escola estadual Almirante Barroso – uma das mais tradicionais do município de Santana, distante 17 km da capital – está totalmente abandonada pelo Governo Estado. O mato tomou conta da área interna da escola. Há falta de carteiras e cadeiras para os alunos estudarem e as que têm, estão comprometidas e/ou danificadas. 
Algumas salas de aulas estão com goteiras. Já em outras, além deste problema, faltam lâmpadas e algumas estão queimadas, o que prejudica a iluminação durante o turno da noite. Sem falar que em muitas delas, não há ventiladores. 
A escola carece ainda de reparos na rede elétrica, já que as tomadas das salas estão todas expostas, colocando em risco quem frequenta o local. O único bebedouro, apenas duas torneiras funcionam.
Se não bastassem esses problemas, a escola está carente de professores das disciplinas de matemática, física, química e sociologia, sem falar que faltam serventes. Atualmente, duas pessoas contratadas pelo caixa escolar fazem o serviço de limpeza na escola, o número é reduzido e a quantidade exigida para a escola, seria no mínimo de 7 pessoas.
Por estes e outros problemas, as aulas previstas para iniciar na 
próxima segunda-feira (17), poderá ser adiada, caso seja concordado em assembleia entre professores e pais de alunos a ser realizada no próximo sábado (15), na quadra da escola.
Segundo o professor Aildo Silva, os problemas da escola são antigo. Por conta disso, em maio do ano passado, a secretaria de educação do estado, esteve na escola e prometeu resolver a situação, dando inclusive prazos para que os serviços fossem realizados, porém, passaram-se dez meses e nada foi feito.
Já a professora Sidiane Sobrinho disse que a infraestrutura do Almirante Barroso não oferece a mínima condição de trabalho para o corpo docente e nem para os alunos.  A educadora falou ainda que a escola já foi referência na educação em Santana, sendo destaque no Exame Nacional do Ensino Médio – Enem. Ela lamentou o fraco desempenho dos alunos em 2013 e atribuiu o fracasso a falta de motivação dos alunos tendo em vista a situação na qual a escola se encontra.
Como os problemas vieram ao conhecimento da sociedade e a noticia de que um protesto deveria acontecer nos próximos dias, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) enviou um representante para conversar com os professores. 
Jean Paulo Soares – rep. Seed – reconheceu a ida da secretária no ano passado, e colocou a culpa em questões judiciais relacionadas à licitação como uma das causas para a demora na reforma da escola e falou que por conta da atual situação, os serviços deverão acontecer em caráter de urgência, só não soube informar quando o trabalho deverá iniciar.
Ailton Leite

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pesquisa mostra que setor industrial representa aproximadamente 12% do PIB do Amapá

  Para marcar o Dia da Indústria, celebrado nesta terça-feira, 25 de maio, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou pesquisa qu...