O Estado
do Amapá terá que indenizar cada uma das 62 famílias que tiveram
pacientes mortos na Unidades de Tratamento Intensivo do Hospital Alberto
Lima em 2004, informou a assessoria de comunicação do Ministério
Público do Estado. A decisão é da juíza Liége Gomes a uma ação que vem
sendo movida há quase 10 anos.
Segundo o
MP, investigações comprovaram que as mortes foram causadas por
negligência dos gestores estaduais porque não haver leitos e
equipamentos suficientes, além da falta de higiene no ambiente da UTI, o
que proporcionou contaminação. Também faltou medicamento adequado aos
tratamentos que eram realizados.
“Embora tardia, a decisão é um consolo
às famílias das pessoas vítimas da negligência do Estado no atendimento à
população”, declarou o promotor de Justiça responsável pelo caso, André
Araújo.
Em 2004 o
governador era Waldez Góes (PDT), que estava no segundo mandato. Entre
janeiro e setembro daquele ano, quem comandava a Sesa era o médico
Abelardo Vaz.
O Estado
ainda pode recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça, mas o procurador
geral do Estado Antonio Kleber, preferiu não se posicionar sobre o
assunto. A juíza não estipulou valores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário