De acordo com as denúncias apresentadas pelo Ministério Público do
Estado ao Tribunal de Justiça, durante o governo Waldez Góes a
Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (Sims), dirigida pela então
primeira-dama Marília Góes (PDT) promoveu uma verdadeira lambança com o
recurso público. Na denúncia os promotores comprovaram, por exemplo, que
o governo pagou R$ 9,00 por cuecas que custavam R$ 3,50 no comércio
local.
O mesmo superfaturamento de preços realizados em contratações de
empresas sem processo licitatório, ocorreu com uma série de outros
produtos: Bermuda de R$ 29,99 foi comprada por R$ 48,00 ; Calcinha de R$
5,99 por R$ 10,60; Sandália de R$ 5,50 por R$ 11,00; Calça masculina de
R$ 22,90 por R$ 65,00; Saia de R$ 15,00 por R$ 39,90 e Camisa infantil
de R$ 11,90 por R$ 26,00.
Segundo apurou a Polícia Federal, durante a Operação Mãos Limpas, Marília Góes e Karla Mafísia Góes teriam direcionado, com a colaboração da servidora Renilda Costa, a contratação da empresa L. S. ARAÚJO (Shopping do Estudante), de propriedade de Laerte Júnior, companheiro de Karla Mafísia, para que fossem fornecidos à SIMS kits de vestuário para atender supostas situações de calamidade pública no estado.
De acordo com as investigações, embora o Estado não enfrentasse naquele momento nenhuma situação de calamidade a então primeira dama decidiu criar um "Kit Calamidade" realizando compras superfaturadas com recursos públicos.
O "Kit Calamidade" custou R$ 1.077.900,00 (um milhão, setenta e sete mil e novecentos reais), quando poderia custar pouco mais da metade deste valor, tendo sido constatado um sobrepreço de R$ 492.952,00 (Quatrocentos e noventa e dois mil, novecentos e cinquenta e dois reais ) mais de 45%, portanto.
O próprio MPE afirma ter evidências de que tal direcionamento e superfaturamento objetivava o desvio de valores em favor de Marília Góes e Karla Mafísia, pois ambas demonstram movimentação financeira incompatível com sua renda, declarada a partir do momento que assumiram funções de direção na SIMS.
Entre 2008 e 2009, por exemplo, período em que esteve à frente da SIMS, Marília Góes teve movimentação financeira quase duas vezes maior que seus rendimentos, além de bens declarados em valores cinco vezes maiores do que sua renda, conforme apurado pela investigação da Polícia Federal e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em clara evidência de enriquecimento ilícito e peculato.
Em 2010 Marília foi presa juntamente com esposo e atual candidato ao governo do Estado, Waldez Góes (PDT), durante a operação Mãos Limpas da Polícia Federal. O casal é acusado de comandar um dos maiores esquemas de corrupção já organizado no Estado.
Tabela que mostra os itens contratados, todos com evidências de superfaturamento
Fonte: Amapá 247
Segundo apurou a Polícia Federal, durante a Operação Mãos Limpas, Marília Góes e Karla Mafísia Góes teriam direcionado, com a colaboração da servidora Renilda Costa, a contratação da empresa L. S. ARAÚJO (Shopping do Estudante), de propriedade de Laerte Júnior, companheiro de Karla Mafísia, para que fossem fornecidos à SIMS kits de vestuário para atender supostas situações de calamidade pública no estado.
De acordo com as investigações, embora o Estado não enfrentasse naquele momento nenhuma situação de calamidade a então primeira dama decidiu criar um "Kit Calamidade" realizando compras superfaturadas com recursos públicos.
O "Kit Calamidade" custou R$ 1.077.900,00 (um milhão, setenta e sete mil e novecentos reais), quando poderia custar pouco mais da metade deste valor, tendo sido constatado um sobrepreço de R$ 492.952,00 (Quatrocentos e noventa e dois mil, novecentos e cinquenta e dois reais ) mais de 45%, portanto.
O próprio MPE afirma ter evidências de que tal direcionamento e superfaturamento objetivava o desvio de valores em favor de Marília Góes e Karla Mafísia, pois ambas demonstram movimentação financeira incompatível com sua renda, declarada a partir do momento que assumiram funções de direção na SIMS.
Entre 2008 e 2009, por exemplo, período em que esteve à frente da SIMS, Marília Góes teve movimentação financeira quase duas vezes maior que seus rendimentos, além de bens declarados em valores cinco vezes maiores do que sua renda, conforme apurado pela investigação da Polícia Federal e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em clara evidência de enriquecimento ilícito e peculato.
Em 2010 Marília foi presa juntamente com esposo e atual candidato ao governo do Estado, Waldez Góes (PDT), durante a operação Mãos Limpas da Polícia Federal. O casal é acusado de comandar um dos maiores esquemas de corrupção já organizado no Estado.
Tabela que mostra os itens contratados, todos com evidências de superfaturamento
Fonte: Amapá 247
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