O ex-governador e candidato novamente ao cargo, Waldez Góes (PDT), não
compareceu aos debates realizados na última sexta-feira (26) por órgãos
de imprensa do estado; O pedetista não compareceu ao confronto realizado
pela rádio Diário FM entre os cinco primeiros colocados nas pesquisas e
também no debate da TV Equinócio/Record com todos os sete candidatos
Ausente nos confrontos que antes havia confirmado participação o
candidato foi duramente criticado pelos adversários, quase todos
cobrando explicações sobre a prisão dele em 2010 durante a operação Mãos
Limpas, juntamente com a esposa e atual deputada Marília Góes,
ex-secretários do governo do Estado, empresários e o então governador
Pedro Paulo.
No debate da Tv Equinócio, ao falar de educação, o governador Camilo
Capiberibe, candidato a reeleição, disse que gostaria que o pedetista
estivesse presente para explicar a condenação do ex-secretário de
educação, Adauto Bittencourt, por desvios de recursos da merenda
escolar. Além dos candidatos, nas redes sociais os eleitores também se
mostraram decepcionados com a postura do pedetista em fugir dos debates.
Em razão das investigações realizadas pela Polícia Federal no
processo da operação Mãos Limpas, Waldez vem sendo denunciado por
corrupção tanto pelo Ministério Público estadual como federal, é réu em
diversas ações e recentemente foi condenado em uma delas em razão de ter
desviado recurso dos empréstimos consignados dos servidores públicos
do Estado.
O pedetista vem alegando que tudo não passa de armação e
perseguição política, porém não diz quem é o autor. Nos debates
certamente será pressionado pelos adversários para explicar o assunto,
difícil de explicar.
Domiciano Gomes do Amapá 247
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