Ministério Público do Amapá (MP-AP) recebeu da Justiça Federal a
concessão de compartilhar com o Poder Judiciário o inquérito da Operação
Mãos Limpas deflagrada, em setembro de 2010, pela Polícia Federal, e
que agora corre no âmbito jusdicial.
O compartilhamento promoveu, ontem, o recebimento do material
concernente aos procedimentos jurídicos da Operação Mãos Limpas pela
Comissão Especial de Combate à Corrupção do Ministério Público local.
O material foi recebido pelos promotores de justiça André Araújo,
Manoel Edi e Vinícius Carvalho, que integram a comissão especial com
outros seis membros do Ministério Público do Estado do Amapá.
Segundo o site do MP-AP, ontem, as provas liberadas pela Justiça
Federal foram divididas em 75 caixas. Uma arma de fogo também apreendida
durante a operação foi repassada ao Ministério Público.
“Com as primeiras provas, liberadas somente em agosto deste ano, já
ingressamos, até agora, com 16 ações, sendo oito por atos de improbidade
e oito ações penais, em diversas secretarias estaduais e na Prefeitura
de Macapá”, informou o promotor André Araújo.
As ações estão fundamentadas em relatórios elaborados por peritos da
Polícia Federal que indicam a existência de 17 núcleos criminosos
instalados em diversos órgãos públicos do Amapá.
Trinta e quatro pessoas foram denunciadas pelo MP-AP e o volume
apurado de desvio nessas ações da Mãos Limpas chega a R$ 7,5 milhões.
São fraudes que envolvem ex-gestores da Prefeitura de Macapá, Secretaria
Estadual de Inclusão e Mobilização Social, Instituto de Meio Ambiente
do Amapá e Secretaria de Estado da Saúde, além de empresários do
transporte coletivo.
DO Diário do Amapá
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