Terminado o 1º turno, os dois candidatos mais votados já estão com as
baterias recarregadas para o embate final. Camilo Capiberibe (PSB) e
Waldez Góes (PDT) partem para as negociações com os concorrentes
derrotados com o objetivo de ampliar o poder de fogo. O primeiro passo é
cooptar o maior número possível de aliados. Camilo, aparentemente, sai
em desvantagem, se for considerado o percentual de votos que recebeu
(27,54%), mas ele garante reação, e tem como certa a reeleição. Já
Waldez, com 47,17% dos votos válidos, garante que vai trabalhar sem
descanso para aumentar ainda mais esse percentual, como forma de
consolidar a vitória no segundo turno.
Camilo confessou que o 1º turno foi “muito difícil”, tanto que conseguiu a “virada sobre Lucas” faltando poucos dias para as eleições. “Conseguimos reverter uma situação muito difícil, mostrando as ações de governo, as conquistas, tudo o que foi realizado nesses 3 anos e 10 meses de governo, e também através da mobilização da militância da Frente Popular, que viabilizou a grande virada. Isso mostra que a população entendeu o trabalho que nós realizamos. Agora, vamos juntar forças, dialogar com todos, porque começa uma nova eleição. Quero cumprimentar Lucas, Jorge, Bruno, Genival e Décio, que foram candidaturas que se apresentaram com propostas, com garra, e já estamos trabalhando para buscarmos essa união”, disse.
Waldez Góes afirmou que buscará a união de tantos quantos se identifiquem com sua proposta de governo e possam fazer valer as políticas públicas que defendeu ao longo da campanha do 1º turno, e fez um desabafo: “Gilvam (candidato derrotado ao Senado) tem sido perseguido, suas emissoras perseguidas. Isso é ruim para a democracia. E é bom que a gente também traga esse assunto, porque verdadeiramente precisamos incutir que a eleição deve ser decidida de forma igual. Quando os órgãos são aparelhados em defesa de um projeto (político partidário) é muito ruim para a sociedade. E isso nós vamos cobrar, para que tenhamos um eleição mais transparente, segura e igualitária, e deixar que o povo tome sua decisão para escolher o próximo governador”.
do Diário do Amapá
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