A Casa de Longa Permanência, Abrigo São José, foi alvo de várias denúncias nos últimos dias.
A Casa de Longa Permanência, Abrigo São
José, foi alvo de várias denúncias nos últimos dias, sobretudo, de maus
tratos dos idosos, tanto físico quanto moral e psicológico. Fundada em
18 de março de 1965, por um grupo de mulheres voluntárias, a Casa abriga
hoje 59 idosos, sendo dez mulheres e 49 homens. Entre os residentes
existem dois casais que moram há vários anos no local.
De acordo com a nova diretora do abrigo,
Marlete Ferreira, que assumiu o cargo há uma semana, os problemas
encontrados são de toda ordem. “Existem denúncias de maus tratos, de
apropriação indébita dos benefícios dos idosos, dentre outros. Quando
chegamos aqui nos deparamos com um cenário de abandono”, disse a
diretora.
Marlete afirmou que desde o dia 20 de
dezembro o abrigo está sem cobertura contratual, e por isso o
fornecimento de alimentos, água mineral e gás foi cortado. “Nesse
momento estamos precisando de doações. Vamos abrir um contrato
emergencial para sanear os problemas. Isso é necessário por estarmos
tratando de seres humanos”, afirmou.
A estrutura física - de 5 décadas – não
atende as necessidades dos abrigados. O prédio está deteriorado, com
paredes e forro comprometidos. A piscina – onde eram feitas as
hidroginásticas dos idosos – se transformou em um criadouro de
mosquitos.
“Já contatamos alguns parceiros que se
comprometeram em nos ajudar a limpar e recuperar o prédio, garantindo
com isso o conforto dos moradores. Porém, a preocupação vai além. Já
estamos organizando o corpo técnico, tanto administrativo quanto médico,
para reativar o atendimento em 100%”, afirmou.
do Diário do AP
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