Na manhã desta quinta-feira, 5, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil
do Estado reuniram-se com diversos órgãos para atualização do Plano de
Contingência, cujo objetivo é fazer o levantamento dos recursos humanos e
materiais disponíveis para os órgãos agirem em situações de
alagamentos.
De
acordo com o plano, a Defesa Civil do município tem até uma hora para
acionar todos os outros órgãos e entrarem em ação. Para o chefe de
Operações da Defesa Civil Estadual, tenente Alison Manoel Cardoso, o
plano vai auxiliar na atuação dos órgãos, pois todos saberão como agir
nesses casos, reduzindo o tempo de ação e atendimento à população.
"No plano, atualmente, estão catalogados 71 pontos de alagamentos em
Macapá. Isto é importante para sabermos vamos poder dar a resposta
positiva em tempo hábil. Quando chove, ficamos em alerta e se
identificarmos casos de risco, a Defesa Civil aciona todos os órgãos que
vão agir conforme a natureza de cada um", explicou o tenente.
O secretário-executivo da Defesa Civil, tenente-coronel Alexandre
Veríssimo, disse que esta foi primeira vez todos os órgãos compareceram
ao planejamento. Ele garante que a Defesa Civil está preparada para
agir.
"É muito importante a presença de todos os órgãos convidados,
pois é um trabalho em conjunto. Ano passado, apenas seis órgãos
compareceram, o que prejudicava a execução do planejamento", frisou
Verissimo.
Além do Plano da Defesa Civil, cada partição deve montar o seu
plano interno do que fazer nos casos de alagamento. Com essa
atualização, o Estado e município estão preparados para casos de
enchentes e alagamentos, segundo afirmou Veríssimo.
O núcleo de meteorologia do Instituto de Pesquisas Científicas e
Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) fornece todas as informações para
a Defesa Civil sobre a previsão do tempo. "O Iepa faz o monitoramento.
Nós vamos verificar a quantidade de chuvas, onde alagou, como está a
maré e alertar a Defesa Civil quando houver risco para a população",
informou o meteorologista do Iepa, Jefferson Vilhena.
Participaram da reunião órgãos das esferas federal, estadual e
municipal, entre eles, a Secretaria de Inclusão e Mobilização Social
(Sims), Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do
Amapá (Iepa), Secretaria de Assistência Social de Macapá (Semast) e
Exército.
"Psicólogos e assistentes sociais da Sims prestam atendimento às
vítimas neste caso. Quando este tipo de situação ocorre, é feito um
levantamento das pessoas que precisarão sair dos locais alagados e que
tipo de auxílio elas necessitam," disse a secretária-adjunta da Política
de Assistência da secretaria, Patrícia Silva.
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