O Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciodes) lançará, 
nesta terça-feira, 24, às 8h, no auditório da instituição, a nova edição
 do Projeto Alôzinho, que conscientiza a população sobre os prejuízos 
causados pelos trotes. 
O projeto busca atingir principalmente as 
escolas, já que a faixa etária das pessoas que mais fazem a brincadeira 
de mau gosto são os jovens entre 14 e 17 anos.
Desde a criação, o projeto Alôzinho visitou 52 escolas em todos os 
bairros de Macapá, alcançando um total de 10,4 mil alunos. Em 2013, 
foram registradas 156 mil chamadas falsas. Em 2014, o índice, que ainda 
continua bastante elevado, caiu em 19,5% com 119 mil trotes registrados.
As ações são divididas em dois momentos: primeiramente é realizada a 
palestra em cada sala de aula, assim os alunos compreendem como os 
trotes são prejudiciais ao serviço desempenhado pelo Ciodes. 
Em seguida,
 os estudantes visitam a estrutura da central de atendimento para 
conhecerem como o trabalho é feito. Enquanto se divertem conhecendo o 
trabalho dos agentes, as crianças aprendem como agir em casos de 
emergência, quais números devem ser acionados em cada situação e 
desenvolvem senso de responsabilidade.
O Ciodes está com o novo sistema que permite identificar qualquer número, mesmo que esteja escondido por códigos.
Criado com base na Lei Patrícia Gonçalves, de autoria da deputada 
estadual Maria Góes, o projeto Alôzinho se desenvolve através de 
palestras, vídeos, peças teatrais, cartilhas e folders. O programa 
também ensina os pequenos cidadãos a usar corretamente cada um dos 
serviços emergenciais, como os Bombeiros (193), a Polícia (190) e o Samu
 (192).
Um dos coordenadores do projeto, tenente Lopes, afirma que este ano 
terá novidades. O Projeto Alôzinho vai à praça, colocará um stand no 
Parque do Forte, onde acontecerá palestras e peças teatrais para levar a
 conscientização além das escolas. 
"Tentamos sempre colocar novas ideias
 para fazer com que os jovens não brinquem com coisa séria. O projeto 
vai conscientizar mais e mais jovens com novas brincadeiras e 
simplicidade", explicou Lopes.
Para quem ainda pensa em fazer ligações falsas, o Ciodes está com o 
novo sistema que permite identificar qualquer número, mesmo que esteja 
escondido por códigos. Além disso, um acordo está sendo articulado com 
as operadoras telefônicas para que as linhas sejam bloqueadas após o 
trote, fazendo com que o autor da brincadeira tenha que ligar de volta 
para se desculpar com a central.
Patrícia Gonçalves Façanha
A criação da legislação que instituiu o programa contra trotes 
telefônicos, denominado "Patrícia Gonçalves Façanha" se deu em 
decorrência da tragédia ocorrida em 2006 por conta de um trote. A 
bombeira militar Patrícia Gonçalves Façanha foi chamada para atender uma
 ocorrência de incêndio, estava no alto do carro de combate a incêndio 
da corporação, quando uma freada brusca a arremessou para fora do 
caminhão. Ela morreu instantaneamente.
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