Mesmo derrotados nas urnas nas eleições de 2014, sete ex-deputados
estaduais continuam na Assembleia Legislativa do Amapá (Alap).
A função,
no entanto, é diferente. Eles estão empregados em cargos de comissão e
dois deles ganham R$ 21 mil por mês. Quatro têm remuneração de R$ 13 mil
e um está nomeado com vencimento de R$ 5 mil.
A quantidade de nomeações na Assembleia Legislativa é alvo de processo de improbidade administrativa
do Ministério Público (MP) do Amapá contra o presidente da Casa, Moisés
Souza (PSC), e o deputado Júnior Favacho (PMDB), ex-vice-presidente.
De acordo com o Portal da Transparência da Assembleia Legislativa do
Amapá (Alap), seis foram nomeados no segundo dia de trabalho
legislativo, quando ocorreu a eleição e a posse da Mesa Diretora da
Assembleia, em 2 de fevereiro.
Estão empregados desde fevereiro os ex-deputados Edinho Duarte, Telma Gurgel, Isaac Alcolumbre, Keka Cantuária, Valdeco e Alexandre Barcellos. Com exceção de Barcellos, que foi deputado na legislatura 2007-2011, o restante ocupou mandato de deputado estadual nos últimos quatro anos, entre 2011 e 2015.
O único ex-deputado nomeado antes de iniciar o atual ano legislativo é
Jorge Salomão. Ele está como assessor geral, com salário de R$ 21.745
desde novembro de 2014, mesmo mês que deixou o mandato que ocupava na
suplência de Bruno Mineiro, que se licenciou do cargo para disputar o
governo do Amapá.
Ocupam cargos de consultores técnicos com salário de R$ 13.047 os
ex-deputados Keka Cantuária, Valdeco, Isaac Alcolumbre e Edinho Duarte.
Telma Gurgel está como diretora da escola do legislativo, com vencimento
de R$ 21.745 e Alexandre Barcellos ganha R$ 5.109 por ser nomeado como
assessor especial administrativo.
G1 Amapá
Nenhum comentário:
Postar um comentário