Após dois meses de investigação, a Polícia Civil conseguiu
desarticular um grupo criminoso especializado em assaltos e que era
comandado de dentro da prisão. A ação policial que prendeu sete pessoas
ocorreu na manhã desta quarta-feira, 9, e foi executada pela equipe da
Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), que conduziu as
investigações.
Conforme o delegado Paulo Reyner Mousinho, os crimes, cujo objetivo
principal era roubar malotes de dinheiro momentos antes do depósito
bancário, ocorreram todos em Macapá. Segundo ele, as ordens e as
instruções para os roubos partiam de dentro do Instituto de
Administração Penitenciária (Iapen). "À medida que os membros da
organização criminosa iam sendo presos, eles eram substituídos por
outros 'soldados do crime'. Mas nós
identificamos cada um dos
envolvidos", explicou o delegado.
As investigações apontam ainda que os criminosos acompanhavam a
rotina diária de empresários. "Eram dias que eles passavam observando o
comportamento das vítimas, no caso, os empresários. Eles [os acusados]
sabiam exatamente a movimentação bancária de cada um. Por isso, é
importante sempre mudar o horário de nos bancos e ir em carros
diferentes, mudar a rotina", orienta o delegado.
A Justiça emitiu nove mandados de prisão, dos quais sete foram
cumpridos, e 10 de busca e apreensão. Após serem interrogados, os
acusados foram encaminhados à penitenciária. Os chefes da quadrilha
foram formalmente notificados no final da manhã.
Ações de segurança
O secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Gastão Calandrini, lembrou que este foi o segundo grupo desmontado pela Polícia Civil este ano. Segundo ele, por causa da escassez de recursos - provocada pela crise financeira em todo país -, o governo decidiu concentrar as ações de Segurança Pública em operações de maior abrangência.
O secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Gastão Calandrini, lembrou que este foi o segundo grupo desmontado pela Polícia Civil este ano. Segundo ele, por causa da escassez de recursos - provocada pela crise financeira em todo país -, o governo decidiu concentrar as ações de Segurança Pública em operações de maior abrangência.
"Esta foi uma operação específica de combate ao crime organizado. E
quando a polícia executa uma ação como esta, o resultado é mais eficaz
porque os agentes identificam os envolvidos e a operação tem o respaldo
da Justiça. Por isso, essas operações da polícia civil são mais amplas. E
esta é uma política de Segurança Pública mais específica", avalia
Calandrini.
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