Colheita de açaí é feita na maioria das vezes de forma artesanal — Foto: Tarso Sarraf/G1 |
O açaí, um dos principais
itens do extrativismo no Amapá, teve um aumento pequeno na produção entre 2017
e 2018, mas relevante para a economia. Ano passado foram extraídas mais de 2,8
mil toneladas do fruto, representando uma movimentação superior a R$ 5,3
milhões na economia.
O montante do recurso equivale a extração nos
16 municípios. No ano anterior, o total foi de pouco mais de 2,7 mil toneladas.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que
divulgou na sexta-feira (1º) os resultados da Produção da Extração Vegetal e da
Silvicultura (PEVS).
A pesquisa é referente a 2018 e apresenta um
quadro da quantidade produzida e valor arrecadado na produção de cada produto.
Pelo levantamento, vem dos municípios de Macapá (680.143 quilos), Mazagão (510.130
quilos) e Santana (381.134 quilos) os maiores volumes de produção, concentrados
principalmente nas áreas rurais das cidades.
No Amapá, além do açaí, o levantamento
destacou o movimento da extração da castanha do Pará, palmito, carvão vegetal,
lenha, madeira em tora; e a silvicultura também de madeira em tora, e área de
cultivo do eucalipto e do Pinus (espécie de pinheiro).
Em todo o Brasil, a pesquisa do IBGE abrange
37 produtos da extração e 7 da silvicultura, classificados em grupos como:
borracha, gomas não elásticas, ceras, fibras, tanantes, oleaginosos,
alimentícios aromáticos, medicinais, tóxicos e corantes, madeira e silvicultura
(madeireiros e não madeireiros).
(Fonte: G1 Amapá)
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