A abertura dos trabalhos legislativos
na Câmara de Vereadores de Santana na noite desta quinta-feira (06) foi tenso
para dezenas de pessoas que compareceram à sessão inaugural de 2020.
Com a presença de autoridades políticas
e sindicais, houve-se muita expectativa em relação à presença do prefeito de
Santana Ofirney Sadala (PSDC) em comparecer ao momento de abertura, mas que enviou o
titular da Secretaria Municipal de Finanças para representa-lo
publicamente.
Para alguns vereadores – os que não
fazem parte da base de apoio do Executivo Municipal – a ausência do prefeito
estaria demonstrando a falta de respeito diante da cidade.
“Eu não fico surpreso com a falta dele
hoje. Esse é o perfil dele, de alguém que não tem diálogo, de quem não respeita
os poderes, de quem gosta de perseguir, de ‘avacalhar’, que essa é a palavra
correta”, questionou o vereador da oposição, que apontou a atitude como um
crime.
“Se a gente for pegar ao pé da letra
(nas leis vigentes), ele já cometeu mais um crime, por ele não mandar mensagem.
E essa casa tem que começar cobrar isso dele. Ele usa da lei toda vez que tem reuniao
com sindicatos e outras situações”, pontuou.
Em seu tempo de discurso, Rarison
também se mostrou solidário com a classe de servidores – ali representada pelo
Sindicato dos Servidores Municipais – que vem atravessando um caos em termos de
melhoria para a categoria.
“No ano passado, essa casa deu ao
Executivo mais de 1.400 contratos por dois anos, e isso tem prejudicado muito a
nossa cidade”, disse o vereador, que direcionou a importância dos servidores
(efetivos) para o município.
“Nós só estamos de passagem e os
servidores vão continuar” Diferente de anos anteriores, o vereador preferiu se
focar na questão do funcionalismo que vem reivindicando inúmeros direitos
trabalhistas junto ao poder municipal, mas que não vem obtendo bons resultados.
Fonte: Blog Santana do Amapá
Nenhum comentário:
Postar um comentário