Estado contará com mais
19 profissionais a partir desta semana. Com isso, a iniciativa passa a
beneficiar 410 mil amapaenses. Mais de 3.500 médicos começam suas
atividades no país
O Programa Mais Médicos leva mais 19 profissionais para reforçar o atendimento em atenção básica no Amapá. Com a chegada deste novo grupo, o estado passa a ter 100% da sua demanda atendida pela iniciativa do governo federal, o equivalente a 119 médicos. A atuação desses profissionais impacta na assistência de 410 mil pessoas.
Em todo o país, mais de 3.500 médicos começam suas atividades nos
municípios a partir desta semana. Deste total, 238 estão alocados na
região Norte.
Eles foram aprovados no módulo de avaliação do programa,
etapa obrigatória para que recebam o registro profissional provisório e
iniciem o atendimento à população. O reforço desse grupo garante o
cumprimento da meta estabelecida pelo governo federal de levar 13.235
médicos para a atenção básica, especialmente às regiões mais
vulneráveis. Com isso, 100% das vagas apontadas pelos municípios que
inicialmente aderiram ao Programa passam a ser atendidas.
"Com esse programa, estamos conseguindo prestar atendimento a uma
quantidade muito maior de pessoas, com maior qualidade, tratar o povo
com dignidade e com mais respeito. A grande maioria dos brasileiros que
estamos atendendo nunca teve contato com uma equipe de saúde da família completa", ressalta o ministro Arthur Chioro.
Mais de 75% dos 13.235 médicos estão alocados em regiões como o
semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com IDHM
baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros
critérios de vulnerabilidade. Em relação à distribuição por região, o
Sudeste e o Nordeste concentram o maior número de profissionais, com
4.170 e 4.147 médicos respectivamente. O Sul conta com 2.261, seguido do Norte (1.764) e do Centro-Oeste (893). Outros 305 médicos estão atuando em distritos indígenas.
Desde o início do programa, a presença dos profissionais que estão em
atuação em todo o país já traz resultados positivos na assistência à
população. Um levantamento do Ministério da Saúde feito em municípios
que receberam profissionais do Mais Médicos mostrou que, em novembro de
2013, houve um crescimento de 27,3% no atendimento a pessoas com hipertensão em comparação com o mês de junho do mesmo ano, antes da chegada dos profissionais.
Houve aumento ainda, neste mesmo período, de 14,4% na assistência a
pessoas com diabetes, de 13,2% no número de pacientes em acompanhamento e
de 10,3% no agendamento de consultas. Nas cidades que contavam com
médicos do programa foram realizadas 2,28 milhões de consultas em
novembro, 7% mais que o total registrado em junho. O levantamento foi
feito em 688 municípios onde atuavam 1.592 médicos.
NOVA OPORTUNIDADE
Com o quinto ciclo, anunciado pelo Ministério da Saúde no dia 1º de
abril, o Programa Mais Médicos deverá ultrapassar a marca de 14 mil
médicos para a atenção básica de todo o país, superando a meta
estabelecida pelo governo federal.
Com a atuação desses profissionais, a iniciativa, que já impacta na
assistência de 45,6 milhões de pessoas, passa a beneficiar 49 milhões de
brasileiros.
A ampliação do número de médicos foi possível a partir da adesão
nesta nova etapa, direcionada aos municípios mais vulneráveis do País e
que ainda apresentavam equipes de saúde da família sem médicos. Com
isso, mais vagas serão preenchidas com médicos do Programa, além dos
mais de 13 mil profissionais que já estão participando.
"O governo federal está indo além: superamos 100% da meta com os mais
de 13 mil médicos e compreendemos que alguns municípios, muitos deles
em situação de vulnerabilidade, ainda poderiam receber médicos. Por
isso, abrimos excepcionalmente o quinto e ultimo ciclo, o que
possibilitou que mais municípios pudessem participar do programa e
receber mais médicos", destaca o ministro Chioro.
Ainda está em andamento a seleção de médicos para participação no
quinto ciclo, mas a previsão é que em junho eles já estejam em atividade
nos municípios. Como nas demais etapas do Programa, têm prioridade nas
vagas os médicos formados no Brasil, seguidos dos brasileiros com
diplomas do exterior e dos estrangeiros. As vagas ociosas serão
completadas por médicos da cooperação com a Organização Pan-Americana de
Saúde.
Entre os critérios de vulnerabilidade utilizados para pré-selecionar
os municípios do quinto ciclo estão ter 20% ou mais da população em
situação de extrema pobreza; ter IDHM baixo e muito baixo; com
comunidades quilombolas ou assentamentos rurais; e as regiões dos Vales
do Jequitinhonha, Mucuri e Ribeira; do Semiárido; e as periferias de
grandes cidades.
"Com esse reforço, concentrado naquelas cidades de IDH baixo ou muito
baixo, vamos chegar a mais de 14 mil médicos. Mais do que
profissionais, teremos 14 mil equipes de atenção básica completas,
atendendo 49 milhões de brasileiros que não tinham acesso a esse
atendimento tão fundamental", explica o ministro.
O PROGRAMA
Lançado em julho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, o Programa
Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos
usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na
Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país
e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades
de saúde.
Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica,
com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da
iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda
de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios
ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos
participantes.
Além da ampliação imediata da assistência em atenção básica, o Mais
Médicos prevê ações estruturantes voltadas à expansão e descentralização
da formação médica no Brasil. Até 2018, serão criadas 11,4 mil novas
vagas de graduação em Medicina e mais de 12 mil novas vagas de
residência médica.
MZ Portal
Cadê a estrutura para esses médicos trabalharem????????
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