quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Imprensa destaca prisão de Waldez em 2010 e votação no domingo

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Alguns dos principais veículos de comunicação do país destacaram as eleições no Amapá lembrando que o candidato Waldez Góes (PDT), que disputará o segundo turno com o atual governador Camilo Capiberibe (PSB), foi preso em 2010 pela Polícia Federal na operação Mãos Limpas

No período de  2003 de 2010 quando Waldez governou o Amapá a PF realizou sete operações de  combate a corrupção no Governo do Estado prendendo secretários e servidores públicos. Em 2010, na última operação, os federais prenderam o ex-governador Waldez Góes, então candidato ao senado, o governador do Estado na época, Pedro Paulo Dias de Carvalho, a esposa de Waldez, atual deputada estadual Marília Góes, o presidente do TCE, Júlio Miranda e várias pessoas, incluindo secretários do governo do Estado, servidores e empresários.

Assim como a Record News  outros jornais, revistas e sites de notícias também destacaram o resultado do pleito e histórico do ex-governador.

Site da revista Veja
O Amapá só vai conhecer seu próximo governador no próximo dia 26. Com 92% da apuração concluída, Waldez Góes (PDT) e o atual governador, Camilo Capiberibe (PSB), tiveram 41,7% e 27,8% dos votos válidos, respectivamente. O candidato Lucas Barreto (PSD) ficou em terceiro, com 14% dos votos válidos no estado. 

Waldez Góes é um dos principais aliados do peemedebista José Sarney no Amapá e poderá ser beneficiado pelos altos índices de rejeição de Capiberibe.  Em 2010, junto com outros dezessete políticos locais, o candidato do PDT foi preso pela Polícia Federal na Operação Mãos Limpas. Eles eram acusados de integrar uma quadrilha de desvio de dinheiro público do Amapá e da União. Quando foi preso, Góes exercia seu segundo mandato como governador do estado.

Folha de São Paulo e UOL
Góes chegou a ser preso em 2010 sob acusação de desviar R$ 300 milhões quando ocupou o cargo, entre 2003 e 2010. Ele nega a acusação. Como ainda não foi julgado, pôde concorrer este ano.
O pedetista foi preso quando estava licenciado do cargo para disputar uma vaga ao Senado. Junto com ele, foram detidas 17 pessoas --entre elas o vice-governador, Pedro Paulo Dias (PP), que assumiu o posto e concorreu à reeleição.

Ambos foram soltos dez dias depois, mas perderam nas urnas. À época, a operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, impulsionou a eleição de Capiberibe --que até então havia sido apenas vereador em Macapá e deputado estadual-- ao governo e de Randolfe Rodrigues (PSOL) ao Senado.
Com 18% de ótimo/bom em sua última avaliação, Capiberibe tem chances reais de não conquistar a reeleição.

Senado Notícias
Nasceu no município de Gurupá, no Pará. Iniciou a vida política em 1994, quando foi eleito ao cargo de deputado estadual. Derrotado na disputa pela Prefeitura de Macapá em 1996 e pelo governo do estado em 1998, conseguiu ser eleito governador em 2002 e reeleito em 2006.
É casado com a deputada estadual Marilia Góes.

Waldez chegou a ser preso em 2010, durante a campanha ao Senado, na Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, devido a denúncias de corrupção durante o governo. Ele se diz vítima de perseguição política.

 Domiciano Gomes do Amapá 247

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