Alguns dos principais veículos de comunicação do país destacaram as
eleições no Amapá lembrando que o candidato Waldez Góes (PDT), que
disputará o segundo turno com o atual governador Camilo Capiberibe
(PSB), foi preso em 2010 pela Polícia Federal na operação Mãos Limpas
No período de 2003 de 2010 quando Waldez governou o Amapá a PF
realizou sete operações de combate a corrupção no Governo do Estado
prendendo secretários e servidores públicos. Em 2010, na última
operação, os federais prenderam o ex-governador Waldez Góes, então
candidato ao senado, o governador do Estado na época, Pedro Paulo Dias
de Carvalho, a esposa de Waldez, atual deputada estadual Marília Góes, o
presidente do TCE, Júlio Miranda e várias pessoas, incluindo
secretários do governo do Estado, servidores e empresários.
Assim como a Record News outros jornais, revistas e sites de
notícias também destacaram o resultado do pleito e histórico do
ex-governador.
Site da revista Veja
O Amapá só vai conhecer seu próximo governador no próximo dia 26. Com
92% da apuração concluída, Waldez Góes (PDT) e o atual governador,
Camilo Capiberibe (PSB), tiveram 41,7% e 27,8% dos votos válidos,
respectivamente. O candidato Lucas Barreto (PSD) ficou em terceiro, com
14% dos votos válidos no estado.
Waldez Góes é um dos principais aliados do peemedebista José Sarney
no Amapá e poderá ser beneficiado pelos altos índices de rejeição de
Capiberibe. Em 2010, junto com outros dezessete políticos locais, o
candidato do PDT foi preso pela Polícia Federal na Operação Mãos Limpas.
Eles eram acusados de integrar uma quadrilha de desvio de dinheiro
público do Amapá e da União. Quando foi preso, Góes exercia seu segundo
mandato como governador do estado.
Folha de São Paulo e UOL
Góes chegou a ser preso em 2010 sob acusação de desviar R$ 300 milhões
quando ocupou o cargo, entre 2003 e 2010. Ele nega a acusação. Como
ainda não foi julgado, pôde concorrer este ano.
O pedetista foi preso quando estava licenciado do cargo para disputar uma vaga ao Senado. Junto com ele, foram detidas 17 pessoas --entre elas o vice-governador, Pedro Paulo Dias (PP), que assumiu o posto e concorreu à reeleição.
O pedetista foi preso quando estava licenciado do cargo para disputar uma vaga ao Senado. Junto com ele, foram detidas 17 pessoas --entre elas o vice-governador, Pedro Paulo Dias (PP), que assumiu o posto e concorreu à reeleição.
Ambos foram soltos dez dias depois, mas perderam nas urnas. À época, a
operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, impulsionou a eleição de
Capiberibe --que até então havia sido apenas vereador em Macapá e
deputado estadual-- ao governo e de Randolfe Rodrigues (PSOL) ao Senado.
Com 18% de ótimo/bom em sua última avaliação, Capiberibe tem chances reais de não conquistar a reeleição.
Com 18% de ótimo/bom em sua última avaliação, Capiberibe tem chances reais de não conquistar a reeleição.
Senado Notícias
Nasceu no município de Gurupá, no Pará. Iniciou a vida política em
1994, quando foi eleito ao cargo de deputado estadual. Derrotado na
disputa pela Prefeitura de Macapá em 1996 e pelo governo do estado em
1998, conseguiu ser eleito governador em 2002 e reeleito em 2006.
É casado com a deputada estadual Marilia Góes.
Waldez chegou a ser preso em 2010, durante a campanha ao Senado, na
Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, devido a denúncias de
corrupção durante o governo. Ele se diz vítima de perseguição política.
Domiciano Gomes do Amapá 247
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