sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Chuva forte deixa moradores da Zona Sul de Macapá 'ilhados'

Rua Santa Catarina, na Zona Sul de Macapá
Ruas e avenidas de Macapá ficaram alagadas após a forte chuva que caiu durante toda quinta-feira (20). Na rua Santa Catarina, no bairro Santa Rita, Zona Sul da capital, os moradores que sofrem com os frequentes alagamentos dizem que em dia de chuva intensa  ficam isolados em casa.
Ozair Inácio da Silva possui um comércio em meio a rua alagada (Foto: Gabriel Dias/G1)
Ozair Inácio da Silva tem um comércio em meio a
rua alagada 
Ozair Inácio da Silva, de 42 anos, é dono de um comércio na rua Santa Catarina, no meio da área alagada. Ele conta que abre as portas do estabelecimento na esperança de diminuir o prejuízo que está tendo com a chuva.
“Nem clientes e nem fornecedores têm acesso ao meu comércio. Estou perdendo as mercadorias, que já estão com prazo de validade vencido e nem tenho como repor o estoque”, lamenta o comerciante.
O caminhoneiro Samcley Monteiro, de 37 anos, conta que quando chove fica difícil sair de casa para trabalhar. “Hoje [quinta-feira] faltei mais uma vez ao trabalho. Com a chuva que cai praticamente todos os dias, a rua fica sempre alagada. Ou a gente enfrenta a água ou fica sem trabalhar”, diz Monteiro.
Rua alagada na Zona Sul deixou trânsito mais lento (Foto: Gabriel Dias/G1)
Rua Santos Dummont na Zona Sul deixou o trânsito mais lento  
Um dos trechos da rua Santos Dummont, no bairro Buritizal, Zona Sul de Macapá, também ficou alagado, deixando o trânsito mais lento. O trabalhador autônomo Pedro Cavalcante, de 22 anos, se arriscou ao passar de bicicleta entre os carros para conseguir atravessar o alagamento. “Todo dia faço esse percurso e quando chove tenho que passar por dentro da água”, conta.
Pedro Cavalcante se arriscou de bicicleta em meio ao alagamento (Foto: Gabriel Dias/G1)
Pedro Cavalcante se arriscou de bicicleta
De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Obras (Semob) Rogério Cardoso, os trabalhos para desobstruir as vias e permitir o escoamento da água foram iniciados pela prefeitura em janeiro deste ano e devem ser concluídos no prazo de três meses.
“Algumas residências foram construídas sobre o canal, isso dificulta a drenagem da água das chuvas. Precisamos desobstruir a passagem natural da água”, ressalta Rogério Cardoso.
Do G1 AP

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