Funcionário de empresa de contabilidade transferia verbas para familiares.
Desvios aconteceram entre os meses de setembro e dezembro de 2013.
Delegado Antônio Pauxis, da Polícia Civil em Ferreira Gomes (Foto: John Pacheco/G1) |
A Polícia Civil realizou na sexta-feira (31) a prisão de um funcionário do setor de contabilidade da Secretaria de Saúde do município de Ferreira Gomes, a 137 quilômetros de Macapá.
Ele é suspeito de desviar cerca de R$ 27 mil da secretaria para a conta de parentes através de transferências bancárias que ocorreram entre os meses de setembro e dezembro de 2013. Os titulares das contas para onde as verbas foram repassadas também foram presos, segundo confirmou o delegado Antônio Pauxis, da delegacia do município.
"Ele possuía a senha mestra do fundo da secretaria e realizava as
transferências de valores que variavam de R$ 2 mil a R$ 5 mil. Chegamos
ao suspeito após uma representação da procuradoria de Ferreira Gomes
denunciando o fato. Todo o esquema foi confessado por ele, inclusive os
recursos já foram devolvidos aos cofres do município", explica Pauxis.
Suspeitos estão em prisão preventiva no Ciosp do
bairro Pacoval (Foto: Graziela Miranda/G1)
bairro Pacoval (Foto: Graziela Miranda/G1)
O funcionário, assim como os familiares envolvidos, foram indiciados
pelo crime de peculato e estão em prisão preventiva no Centro Integrado
de Operações em Segurança Pública (Ciosp), no bairro Pacoval, Zona Norte
de Macapá, aguardando decisão judicial para prosseguimento do caso. O
inquérito descarta qualquer envolvimento no caso do secretário municipal
de Saúde ou do prefeito Elcias Borges.
Procurada pela reportagem do G1, a prefeitura de Ferreira Gomes,
através da assessoria de comunicação informou que o funcionário não
pertence ao quadro efetivo do município e sim a uma empresa terceirizada
de contabilidade que presta serviços ao município.
A comunicação ainda acrescentou que os recursos do setor de saúde de
Ferreira Gomes são geridos em um fundo específico, não passando pela
administração do prefeito, e que o suspeito do desvio, já desvinculado
do cargo, era responsável por transferir os pagamentos de funcionários,
prestadores de serviços e empresas.
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