Roubos ocorreram nas Zonas Norte e Sul de Macapá durante o dia.
Setap quer reunir com órgãos de segurança para pedir apoio.
Os assaltos aos ônibus em Macapá envolveram
menores de idade (Foto: John Pacheco/G1)
Desde o início da semana, no domingo (2), quatro ônibus que fazem o transporte urbano de passageiros foram assaltados em Macapá. A renda do coletivo, assim como pertences das pessoas que estavam dentro do ônibus foram levados. Os assaltos ocorreram na BR-210, Zona Norte e nos bairros Pedrinhas e Universidade, na Zona Sul, o que tem preocupado motoristas e cobradores, assim como o sindicato das empresas de ônibus, que cobram mais efetividade na segurança.
Ao contrário dos registros anteriores, onde os roubos acontecem no fim do expediente entre 22h e 23h30, em três dos quatro assaltos registrados esta semana, as ações dos criminosos ocorreram em horários de fluxo comum, às 13h, 17h e 19h, informou o Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes).
“Enviamos inúmeros documentos para a Secretaria de Segurança do estado [Sejusp] cobrando efetividade nas rondas, mas nada foi reforçado. A princípio, o problema da violência era maior na Zona Norte, mas se expandiu para bairros da Zona Sul, como Congós e Pedrinhas. Infelizmente não é só nos ônibus, somos vítimas da insegurança em todo o Amapá”, criticou Genival Cruz, presidente do Sindicato Estadual dos Rodoviários.
Os roubos, na maioria dos casos, têm a participação de menores de idade, mas em um deles testemunhas identificaram uma mulher e até uma criança participando dos delitos. Em três dos quatro assaltos, os suspeitos foram presos pela polícia após cometerem os crimes.
Segundo Artur Sotão, diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amapá (Setap), é inviável financeiramente colocar segurança armada em todos os 171 coletivos que circulam diariamente em Macapá, mas as empresas já adotam estratégias para evitar os delitos.
“Estamos reforçando a implantação do sistema de câmeras em 100% da frota, e já trabalhamos com fiscais não identificados para monitorar pontos mais inseguros”, reforça Sotão, enfatizando que os assaltos acontecem em maior número no período de pagamento de servidores públicos.
Em função da insegurança em dezembro de 2013, o Setap ameaçou suspender o trânsito dos veículos a partir das 20h na Zona Norte, o que não ocorreu. Uma nova solicitação será enviada a Sejusp e a Polícia Militar para que ocorram discussões sobre uma forma de proteger passageiros e rodoviários.
Do G1 AP
|
Os assaltos aos ônibus em Macapá envolveram
menores de idade (Foto: John Pacheco/G1)
|
Desde o início da semana, no domingo (2), quatro ônibus que fazem o transporte urbano de passageiros foram assaltados em Macapá. A renda do coletivo, assim como pertences das pessoas que estavam dentro do ônibus foram levados. Os assaltos ocorreram na BR-210, Zona Norte e nos bairros Pedrinhas e Universidade, na Zona Sul, o que tem preocupado motoristas e cobradores, assim como o sindicato das empresas de ônibus, que cobram mais efetividade na segurança.
Ao contrário dos registros anteriores, onde os roubos acontecem no fim do expediente entre 22h e 23h30, em três dos quatro assaltos registrados esta semana, as ações dos criminosos ocorreram em horários de fluxo comum, às 13h, 17h e 19h, informou o Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes).
“Enviamos inúmeros documentos para a Secretaria de Segurança do estado [Sejusp] cobrando efetividade nas rondas, mas nada foi reforçado. A princípio, o problema da violência era maior na Zona Norte, mas se expandiu para bairros da Zona Sul, como Congós e Pedrinhas. Infelizmente não é só nos ônibus, somos vítimas da insegurança em todo o Amapá”, criticou Genival Cruz, presidente do Sindicato Estadual dos Rodoviários.
Os roubos, na maioria dos casos, têm a participação de menores de idade, mas em um deles testemunhas identificaram uma mulher e até uma criança participando dos delitos. Em três dos quatro assaltos, os suspeitos foram presos pela polícia após cometerem os crimes.
Segundo Artur Sotão, diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amapá (Setap), é inviável financeiramente colocar segurança armada em todos os 171 coletivos que circulam diariamente em Macapá, mas as empresas já adotam estratégias para evitar os delitos.
“Estamos reforçando a implantação do sistema de câmeras em 100% da frota, e já trabalhamos com fiscais não identificados para monitorar pontos mais inseguros”, reforça Sotão, enfatizando que os assaltos acontecem em maior número no período de pagamento de servidores públicos.
Em função da insegurança em dezembro de 2013, o Setap ameaçou suspender o trânsito dos veículos a partir das 20h na Zona Norte, o que não ocorreu. Uma nova solicitação será enviada a Sejusp e a Polícia Militar para que ocorram discussões sobre uma forma de proteger passageiros e rodoviários.
Do G1 AP
Do G1 AP
Nenhum comentário:
Postar um comentário