segunda-feira, 3 de março de 2014

Defesa Civil do AP promete reforço para atender vítimas de alagamento

No mês de março uma equipe com 70 agentes atuarão na capital.
Elevação dos rios Jari e Matapi será monitorada pelo órgão.

Rua Santa Catarina, na Zona Sul de Macapá (Foto: Gabriel Dias/G1)
Alagamento na Rua Santa Catarina, Zona Sul deMacapá
  A Defesa Civil do Amapá promete reforçar o número de agentes para atendimento a possíveis ocorrências no período das chuvas em Macapá. Cerca de 70 militares estão escalados para realizar atendimentos nos pontos de alagamento. De acordo com o coordenador executivo do órgão, coronel Jerrilson Oliveira, o serviço será voltado ao regaste de moradores nas áreas de emergência.

"Nós iremos recrutá-los em escolas e abrigos, além de retirar os objetos das residências alagadas. Esse trabalho já vem sendo realizado pelo órgão, mas pretendemos intensificá-lo nesses próximos 30 dias", reforçou.
Em julho de 2013, a Defesa Civil mapeou 620 pontos de alagamento na capital. Os bairros Araxá, Aturiá, Buritizal, Cuba de Asfalto, Jardim Marco Zero, Novo 

Buritizal e Zerão apresentaram os maiores números de casas atingidas pelas chuvas. "Esses locais são mais vulneráveis a esse tipo de ocorrência, devido às características geográficas e a grande quantidade de lixo jogado pelos moradores nas ruas, o que ocasiona o entupimento dos bueiros", disse o coordenador.

Jerrilson Oliveira informou que o reforço também ocorrerá no interior do estado. Uma equipe fiscalizará o nível dos rios Jari e Matapi, que passam pelos municípios de Laranjal do Jari, Vitória do Jari, Porto Grande e Mazagão. "Nesse período há uma elevação no nível das águas e se for necessário mandaremos mais agentes para atenderem a ocorrências nas áreas que costumam alagar", enfatizou.

De acordo com o Núcleo de Hidrometereologia do Instituto de Estudos e Pesquisas do Estado do Amapá (Iepa),  o mês de março é o mais chuvoso no Amapá. São registrados cerca de 500 milímetros de água, com uma margem de 150 milímetros para mais ou para menos.

"O volume de água em janeiro e fevereiro no estado foi dentro da média, mas o número para março é que nos preocupa, pois ocorre a maior concentração da massa de ar fria no estado", disse o metereologista Jefferson Nunes.


 Do G1 AP

 

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