Plenário da Câmara dos Deputados deverá votar PEC em abril (Foto: Gustavo Lima/Ag.Câmara |
Em caso de aprovação no Congresso Nacional, a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 111 resultará em uma economia de R$ 600 milhões por
ano nas folhas de pagamentos do estado e de cinco prefeituras do Amapá. O
cálculo é do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Amapá
(Sindsep), que realizou na segunda-feira (7), em Macapá, um fórum para discutir o projeto de lei com a bancada federal amapaense.
A matéria está marcarda para ser votada em segundo turno na Câmara dos
Deputados em 23 de abril. Ela permite aos servidores públicos dos
ex-territórios federais do Amapá e de Roraima a escolha de fazer parte do quadro do funcionalismo público da União.
Secretário-executivo do Sindsep, Errolflynn Paixão
(Foto: G1)
(Foto: G1)
A iniciativa de lei é válida aos servidores admitidos entre outubro de
1988 e outubro de 1993. Segundo o Sindsep, mais de seis mil funcionários
públicos no Amapá serão abrangidos pela PEC.
“Essa desoneração na folha de pagamento fará com que o governo tenha
dinheiro para investir em outras políticas públicas. Além disso, caso o
servidor opte em escolher ser funcionário da União, ele será incluído
nos planos de cargos, salários e carreiras do Governo Federal”, explicou o secretário-executivo do Sindisep, Errolfynn Paixão.
Vão ser beneficiados os servidores das prefeituras de Amapá, Calçoene, Macapá, Mazagão e Oiapoque. O quadro estadual do governo também deverá ser afetado, caso os funcionários optem em ser transferidos para a União.
Em caso de escolha pelo quadro federal, os municípios e o Estado não
serão prejudicados com a possível saída dos servidores. Eles continuarão
à disposição, mas com o vencimento quitado pela União.
‘Batalha’
A votação em segundo turno da proposta está marcada para acontecer em 23 de abril na Câmara dos Deputados e precisa de ao menos 308 votos a favor. Se aprovada, ela será encaminhada ao Senado Federal, onde ainda passará por comissões e também deve ser aprovada em dois turnos.
A votação em segundo turno da proposta está marcada para acontecer em 23 de abril na Câmara dos Deputados e precisa de ao menos 308 votos a favor. Se aprovada, ela será encaminhada ao Senado Federal, onde ainda passará por comissões e também deve ser aprovada em dois turnos.
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De acordo com membros da base de oposição ao Governo Federal, a
proposta enfrenta uma “batalha” para conseguir ser aprovada na Câmara
por causa da má vontade da União em aceitar incorporar os servidores dos
ex-territórios.
“O governo tem realmente dificultado na votação dessa PEC, assim como
todas as propostas que resultam em despesas à União. Mas estamos
articulando com a nossa bancada para que o segundo turno da PEC 111 seja
satisfatória, igual como aconteceu na primeira vez”, avaliou o deputado
Davi Alcolumbre (DEM).
A deputada Fátima Pelaes (PMDB)
afirmou que a bancada está pressionando líderes partidários para
conseguir o apoio necessário para aprovação da PEC. “Há um compromisso
dos partidos para favorável no dia 23 de abril. Então todos da bancada
estão engajados na mesma luta em favor da proposta”, comentou a
parlamentar, membro da base aliada.
G1 Amapá
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