quinta-feira, 29 de maio de 2014

MPE denuncia envolvidos no esquema LMS/Sanecir

divulgação:  
 Envolvidos no  esquema milionário que resultou em prejuízos aos cofres públicos do Estado e na criação da empresa de vigilância LMS, do empresário Luciano Marba da Silva, deverão responder na justiça; O Ministério Público do Estado (MPE) acaba de denunciar o herdeiro da empresa Sanecir, Mario Antonio Marques Fascio, o ex-procurador do Estado, Marcos Reategui de Souza, e o ex-secretário de planejamento do Estado, Armando Amaral
 
 De acordo com o MPE eles são os responsáveis pelo pagamento irregular de uma divida do Estado com a empresa Sanecir  no valor de R$ 4 milhões, valor esse dividido entre os denunciados.


As investigações do caso comprovaram que o então secretário de planejamento, Armando Amaral, pagou em 2006, através de um acordo extrajudicial,  um débito para a Sanecir no valor de R$ 4 milhões. Segundo o Ministério Público o acordo realizado para o pagamento da divida foi ilegal, pois além de se tratar de precatório, a secretaria de planejamento só tinha autonomia para encerrar ações de cobrança no valor de R$ 3 milhões.

Além dessa ilegalidade os envolvidos no caso também furaram a fila de precatórios para efetuar imediatamente o pagamento do referido débito.
Quanto a participação do ex-procurador do Estado e atual delegado da Policia Federal, Marcos Reategui, o Ministério Público diz não ter dúvidas da interferência dele no caso em razão da proximidade com os donos da empresa. Reategui é irmão do presidente afastado da Assembleia Legislativa do Estado, Moisés Souza (PSC).
LMS e Sanecir

Para os procuradores do MPE há uma ligação direta entre o esquema envolvendo a empresa Sanecir e a origem da empresa LMS. Em 2007 os empresários Luciano Marba e Mario Antonio Marques Fascio fizeram inserir em escritura pública declaração falsa de um crédito no valor de R$ 2,5 milhões para capitalizar a empresa LMS. O crédito repassado pela Sanecir a LMS era o mesmo já recibo pelo empresário Mario Antonio Marques Fascio, ou seja, não existia mais.

A declaração falsa de crédito fraudou o processo licitatório da Secretaria de Estado da Educação (Seed) para contratação de serviços de vigilância, beneficiando a LMS. A referida escritura pública foi lavrada no cartório Eulália Guimarães, localizado no distrito de Anajás no município de Afuá, interior do estado do Pará.

Desde 2007 a LMS vinha prestando serviços a secretaria de educação do governo do Estado utilizando, de acordo com o Ministério Público, outra práticas criminosas como corrupção de servidores públicos, chantagens e interferência nos processos licitatórios através de ações judiciais.
No último dia 15 a justiça decretou a prisão de Luciano Marba, que dede então encontra-se foragido. 


Amapá 247

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