De acordo com o instrutor do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo), Leozildo Benjamin, mais 21 brigadistas foram enviados para a reserva nesta terça-feira, 11, para reforçar o combate às chamas. “A preocupação é grande em face do último incêndio ocorrido no Lago Piratuba, em 2012.
Os brigadistas estão combatendo os focos principais
do incêndio para impedir o alastramento das chamas e consequente
destruição do meio ambiente. Nesse primeiro momento eles abrem
trincheiras para impedir o avanço do fogo pelo subsolo, já que a região é
composta por turfas (substância formada pela decomposição de vegetais
acumulados em terrenos alagadiços)”, disse o instrutor.
Ontem pela manhã o helicóptero do Ibama que estava em outra ocorrência no interior do Pará chegou ao Amapá. Pela tarde a equipe de monitoramento faria um sobrevoo na região para aferir a área já devastada pelo fogo.
Hoje pela manhã os números deverão revelar o tamanho da área atingida até o momento. O período de estiagem é outro agravante. A vegetação seca propaga rapidamente as chamas. Chove pouco e em pontos isolados da região, o que não é bastante para auxiliar no combate. Em 2012, o ICMBio confirmou que o incêndio destruiu 26 mil hectares da reserva quem tem uma extensão de 392 mil hectares. Foram necessários dois meses de intenso trabalho para controlar o incêndio.
Fonte: Diário do AP
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