A ausência de empreendedores nos espaços comerciais, cedidos pelo
Governo do Amapá, no Conjunto Habitacional Cidade Macapaba levou a
Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) a
promover um novo sorteio para a ocupação dos 73 espaços vagos, do total
de 83.
A data será definida nos próximos dias. Enquanto isso, a Seicom vai
notificar os empreendedores contemplados com os espaços comerciais e que
ainda não fizeram uso para a comercialização de produtos.
Em setembro deste ano, a Seicom sorteou 83 espaços distribuídos na
Praça de Alimentação, Feira Popular e entorno.
O evento, assim como todo
o processo de cadastramento e seleção dos empreendedores, foi
acompanhado pela Associação do Empreendedor Individual e Microempresário
do Estado do Amapá (Amei/AP), com quem o Governo do Estado assinou
convênio para a estruturação da área comercial no conjunto.
A entrega dos espaços ocorreu em outubro. Antes disso, todos os
empreendedores contemplados passaram por curso de capacitação para
aperfeiçoar a qualidade dos produtos vendidos.
Donizete Pena Pantoja, 31 anos, que comercializa lanche na Praça de
Alimentação, considera que a ausência dos demais empreendedores inibe a
aproximação da clientela.
"Seria bom que todos os espaços fossem ocupados. Assim, os moradores
se animariam com o movimento e viriam comprar de nós", comentou a
empreendedora, que é uma das vítimas do incêndio ocorrido no bairro
Perpétuo Socorro, Zona Leste de Macapá, contemplada com uma unidade
residencial no Macapaba e que foi sorteada em setembro com uma área
comercial no conjunto.
Outra vítima do incêndio, que recebeu uma unidade residencial e foi
contemplada com um espaço na Feira Popular, disse que, mesmo com a
ausência de empreendedores nas outras barracas, o movimento é
considerado positivo.
"A minha barraca fica aberta das 6h às 12h. Volto às 14h e fecho por
volta das 22h. Estou vendendo bem", comemorou Renilda da Costa Oliveira,
28 anos, que mora no Conjunto Macapaba com o marido e um filho de 10
anos.
Para ocupar os espaços nas áreas comerciais, os empreendedores pagam uma taxa mínima de energia elétrica no valor de R$ 27.
"Essa é a única taxa cobrada pelo Estado", informou o diretor do
Departamento de Desenvolvimento do Comércio da Seicom, Wilton Serrão,
acrescentando que, posteriormente, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá
vai cobrar outra taxa mínima, que poderá ser divida em dois, em função
de as torneiras atenderem duas barracas.
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