Petrolíferas tiveram acesso ao diagnóstico ambiental da Costa do
Amapá apresentado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá
(Fapeap) na manhã desta quarta-feira, 26. O documento apresenta
informações dos municípios de Calçoene, Itaubal, Macapá, Oiapoque e
Santana, no Amapá; e Chaves e Afuá, no Pará, com detalhamento econômico,
e ambiental das áreas que haverá a extração do petróleo.
O diagnóstico elaborado por biólogos, geógrafos e cientistas da
Universidade Estadual do Amapá (Ueap) e do Instituto de Pesquisas
Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) será peça chave
para integrar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de
Impacto do Meio Ambiente (Rima), que será apresentado pelas empresas BP
Energy, Queiroz Galvão e Total, para que o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) conceda a licença de
exploração. O investimento de R$267 mil no levantamento dos dados foi
financiado pelas empresas.
O diagnóstico apresenta que não haverá nenhum tipo de ameaça às
espécies de peixes ou qualquer outro tipo de impacto ambiental. O
documento também é uma garantia à promoção e integração entre o setor
produtivo e instituições de ensino e pesquisa do Amapá.
Para iniciar a exploração do petróleo, as empresas operadoras
precisam obter junto ao Ibama as licenças ambientais. A exploração de
petróleo está prevista para iniciar em 2018.
As empresas BP Energy do Brasil Ltda., Queiroz Galvão Exploração e
produção S.A. e Total E&P do Brasil Ltda serão responsáveis pela
exploração após aderirem o leilão da Agência Nacional de Petróleo (ANP),
em 2013.
O total dos arremates somou R$ 802 milhões, o que representa quase
30% de toda a licitação leiloada pela ANP, que alcançou a cifra de R$
2,2 bilhões. O investimento mínimo obrigatório em pesquisas a serem
realizadas pelas empresas no Amapá vai ser de R$ 1,624 bilhão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário