segunda-feira, 11 de março de 2019

Rodoviários confirmam paralisação dos ônibus; Setap contesta como ato ilegal


O Sindicato dos Trabalhadores do Setor Rodoviário no Amapá (Sincotrap) anunciou nesta segunda-feira (11) que está previsto uma paralisação de toda classe para o próximo dia 13 de março. 

Segundo o presidente da categoria, Max Deles, informou ao blog, que várias tentativas de reuniões foram usadas para buscar soluções de diversos problemas sobre a categoria, entre eles, em relação ao atraso de quase três meses de salários que não estão sendo pagos aos trabalhadores.

Max Délis, presidente do Sincotrap
 “Já tem dois pagamentos e um vale sem previsão de quando serão pagos. Recebo todos os dias telefonemas de trabalhadores que já pensam até em se matar por não terem de onde tirarem o sustento para suas casas”, disse Max. 

A paralisação está prevista para ocorrer no início da próxima quarta-feira (dia 13), envolvendo os trabalhadores da classe rodoviária que estão lotados nas garagens de ônibus da Zona Norte (ZN) da capital e de Santana. 

Setap contesta ato como ilegal

Em contato com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap), o órgão emitiu uma nota ainda nesta segunda-feira, procurando tranquilizar a população amapaense, informando que não haverá paralisação por considerar o ato como irregular e ilegal. 


Ainda segundo o Setap, os salários dos rodoviários estariam sendo integralmente regularizados e que o atraso nesses pagamentos foi referente à quitação de alguns proventos (como férias e 13º salário), justamente quando há redução de receita e diminuição no número de passageiros, por conta das férias escolares, principalmente. 

O Setap também acusa o presidente do Sincotrap, Max Deles, de tentar usar a ameaça de greve como ‘moeda de troca’ para benefício próprio. Ou seja, o sindicalista chegou a propor ao Setap de não realizar o movimento paredista caso fossem reintegrados três rodoviários demitidos por justa causa em função de conduta inadequada, inclusive a própria esposa do sindicalista. 

“Max Deles tenta usar a categoria para interesses pessoais através de uma ameaça de paralisação ilegítima”, afirmou o porta-voz do Setap.

(Com informação: Blog Santana do Amapá)

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