A
Coordenação do Movimento contra as irregularidades da Centrais Elétricas do Pará (Celpa), na Cidade de Porto de Moz, vem a público esclarecer que a manifestação pacífica tem o objetivo de combater as irregularidades cometidas pela fornecedora de energia. Ressaltando, que cobranças arbitrárias e ilegais sem nenhuma justificativa, tem ocorrido constantemente nas contas de energia elétrica da população da cidade. principalmente nas famílias de baixa renda.
Por certo, a cidade de Porto de Moz/Pa, conta com uma população estimada em
mais de 40 mil habitantes, segundo índice fornecido pelo IBGE (https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/porto-de-moz/panorama),
sem que a Centrais Elétricas do Pará – Celpa, tenha um Escritório para que
possa receber o grande número de demandas de reclamações quanto as irregularidades
e solicitações de serviços quanto aos procedimentos e busca de informações,
tendo muitas vezes que recorrer até a cidade de Altamita/Pa, onde o funciona o
polo regional da concessionária, visto que a maioria da população não tem
condições de encarar a saga e nem dispõe de condições financeiras para chegar
até Altamira, visto que o percurso dura em média de 3 (três) horas de lancha de
linha cujo o valor de ida e volta gira em torno de R$ 160,00 (cento e sessenta
reais), até a cidade de Vitória do Xingú, onde após chegar nesta cidade, faz-se
necessário pegar lotação no valor de R$50,00 (ida e volta), até chegar na
cidade de Altamira onde funciona o polo da concessionária de energia elétrica,
não contando neste percurso outras despesas, tais como alimentação, não tendo a
maioria da população condições de assim proceder sem que possa comprometer o
seu sustento e de sua família.
Outro
fator que o movimento reivindica, é a participação dos órgão como o PROCON,
MINISTÉRIO PÚBLICO E O INMETRO nos atos de fiscalização da Celpa, visando a
credibilidade nos procedimentos da Concessionaria, visto que, na grande maioria
dos procedimentos são realizados de forma arbitraria, o que tem levando a
população recorrer ao Poder Judiciário desta Comarca de Porto de Moa/Pa, contra
os abusivos atos, vindo a justiça a anular por ilegalidade quanto aos procedimento
e valores cobrados, entendendo a justiça como cobranças consideradas abusivas e
ilegais, o que só vem a aumentar a demanda do poder judiciário.
Quanto
ao fato ocorrido na data de 15 de abril de 2019, onde parte da mídia
classificou como ato de vandalismo, temos a esclarecer que o movimento sempre
agiu de forma pacifica e ordeira, não sendo o desejo do movimento o fato que
ocorreu naquela data, não se responsabilizando o movimento por fatos isolados
como aquele, cabendo as autoridades averiguar a responsabilidade pelo
ocorrendo, porém, não podemos deixar de registrar que o ocorrido além de ser
isolado, foi apenas uma expressão do sentimento da maioria da população pelo
descaso, abuso e arbitrariedade que a Celpa vem tratando a população, inclusive
pelos funcionários que compunham aquela guarnição, onde, segundo relatos,
chegavam na residência sem pedir autorização para aferição do medidores de
energia, agindo com arrogância e falta de respeito.
Sabemos
que o direito de manifestação pacifica é uma garantia constitucional, não sendo
a mídia, em especial, aquelas que recebem qualquer incentivo financeiro pela
venda de propaganda da Celpa que irão classificar o movimento como ato de
vandalismo e muito menos irão paralisar a labuta do movimento e nem colocar em
cheque todos os procedimentos pacíficos, de diálogo e ordeiro que vem sendo
tomando pela a Comissão do Movimento.
Em fim, cumpre registrar que o movimento conta com todo apoio do Poder
Executivo (Secretarias, Departamentos, dentre outros setores deste Poder), do Poder
Legislativo, da Associação Comercial e Empresarial de Porto de Moz/Pa, do Sindicato
dos Professores do Município de Porto de Moz – SINTEPP/Porto de Moz, do Sindicato
dos Taxistas, do Sindicato dos Moto-taxistas, da Associação e Sindicato dos
Açougueiro de Porto de Moz, dentre outras instituições da sociedade civil
organizada, e que toda medida legais estão sendo tomados pelo jurídico do
movimento.
Atenciosamente,
CLEOMAR
BRITO
VEREADOR IVAIR JR.
Coordenadores
do Movimento
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