quinta-feira, 21 de maio de 2020

Câmara aprova requerimento que dá 60 dias para o prefeito apresentar proposta de viabilidade para construção de um novo cemitério

A Câmara Municipal de Santana, aprovou o Requerimento de n° 133/2020, estipulando o prazo de 60 dias para que o Prefeito Ofirney Sadala apresente uma proposta de viabilidade para implantação de um novo Cemitério para a cidade.

A proposição, de autoria da vereadora Socorro Nogueira (PT), foi aprovada, por unanimidade dos seus Pares, na Sessão do último dia 07/05, e deverá ser encaminhada ao prefeito ainda esta semana.

Vereadora Socorro Nogueira, autora do requerimento
Na justificativa para aprovação, a parlamentar disse que Santana está carente de um novo cemitério, pois os mortos já estão sendo sepultados no Município de Macapá, há mais de 6 anos, por falta de espaço.

"No Cemitério Sant'Ana, apenas são feitos sepultamentos de mortos cujas famílias já tenham espaços comprados dentro de sua área. Quem não tem, só resta fazê-lo na Capital", disse Socorro Nogueira.

Também foi argumentado que no início dos anos 2.000, na gestão do ex-prefeito Rosemiro Rocha, foi adquirido uma extensa área no final do bairro Fonte Nova, no entanto, o órgão ambiental estadual deu parecer desfavorável para funcionamento de Cemitério, já no mandato do ex-prefeito Nogueira, e a área transformou-se no bairro Jardim Floresta, com dezenas de residências.

A manifestação da Câmara se deu quando, há cerca de 30 dias, circulou um vídeo nas redes sociais, com a denúncia de um servidor da PMS com áudio e fotos, da destruição de uma das calçadas de acesso ao cemitério Sant'Ana, para, no lugar dela, serem abertas covas para sepultamento de futuras vítimas fatais do coronavírus.

"Isso é muito preocupante, pois sinaliza de vez o colapso do nosso Cemitério, sem que se tenha qualquer plano para organização da cidade, que é de exclusiva responsabilidade da gestão municipal", finalizou, indignada, a vereadora.

Santana é carente de áreas no Município, apropriadas para CEMITÉRIO, no entanto, com a construção da ponte do Rio Matapi,  garantindo mobilidade fácil para aquela zona da cidade, vislumbra-se área compatível, mesmo que de terceiros (particular ou da União), passíveis de intervenção legal por parte do Poder público municipal.


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