terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Com mais policiais nas ruas, PM reinicia operação contra crimes

Ações começaram na madrugada desta terça-feira (18), em toda a capital.
Policiais foram retirados de órgãos públicos para reforçar efetivo nas ruas.

Rodolfo Oliveira, coronel da Polícia Militar (Foto: Dyepeson Martins/G1)
Rodolfo Oliveira, coronel da Polícia Militar
 

A Polícia Militar do Amapá reiniciou na madrugada desta terça-feira (18) a operação ‘Saturação’, implantada em 2013 para combater a criminalidade em Macapá. A  retomada da ação foi definida após o governo do estado anunciar a retirada de 140 militares das funções administrativas para reforçar o efetivo ostensivo nas ruas.

O coronel da Polícia Militar Rodolfo Oliveira disse que as ações acontecem em caráter repressivo em todos os bairros da capital. Não há previsão para o encerramento. “Está sendo feito um estudo dos lugares onde existe um maior registro de ocorrências. A partir daí os policiais vão ser redirecionados”, reforçou o coronel, acrescentado que a polícia divulgará, diariamente, relatório sobre os resultados da operação.

Oliveira informou que os agentes que reforçam o efetivo nas ruas estão sendo retirados de setores administrativos do Comando-Geral da PM,  Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes), guarda externa do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e de Cargos de Direção de Intermediária (CDI) em secretarias do estado, além dos que estão à disposição da Assembleia Legislativa e judiciário. 

Ao todo, segundo o comandante-geral da PM, coronel Aclemildo Barbosa, a medida vai devolver para as ruas 350 policiais, aumentando o efetivo ostensivo para 65% do total da corporação. O número de militares que será acrescentado é maior que a média de policiais à disposição dos batalhões, que têm em torno de 300 homens trabalhando.

Militares nas ruas
 
Do efetivo de 7.900 homens, apenas 3.728 atuam ostensivamente, correspondendo ao total de 42%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp) na quinta-feira (13).

As ações do governo do estado foram anunciadas após um sargento da Polícia Militar ser morto com um tiro nas costas na noite de quarta-feira (12) ao reagir a um assalto em uma lanchonete, no centro da capital.

Em coletiva à imprensa, o titular da Sejusp, Marcos Roberto, afirmou que não se pode "relacionar o aumento da criminalidade a um fato que vitimou um policial militar. Agora  alguma ação maior e mais efetiva é sempre boa atrelada a melhorar a segurança no estado”.

Em janeiro o governo também anunciou medidas de segurança, quando aconteceu o registro de 20 homicídios no estado somente na primeira quinzena de 2014.
 

Dyepeson Martins e Abinoan Santiago
 

 

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