domingo, 9 de fevereiro de 2014

Ministério Público ajuíza ação de improbidade administrativa contra Roberto Góes

 O Ministério Público ajuizou, nesta sexta-feira, 7, ação de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Macapá, Roberto Góes.

O MP apurou que, no mês de março de 2011, Roberto Góes nomeou 37 síndicos dos blocos do Conjunto Habitacional Mucajá para exercerem cargos comissionados de Gerente de Programas, código CC-01, com salário mensal de R$ 1.405,06. No entanto, ao mesmo tempo, foram dispensados pelo então prefeito de qualquer contraprestação à administração municipal.

No curso das investigações, constatou-se que, por ordem do ex-prefeito, os síndicos nomeados não precisavam prestar qualquer serviço ao Poder Público, em retribuição à remuneração mensal percebida, pois a única obrigação imposta era de assinar, ao final de cada mês, as folhas de ponto na residência da "síndica geral" do Conjunto Habitacional, que, por sua vez, as encaminhava ao setor de recursos humanos da Prefeitura Municipal de Macapá.
A PMM informou ao Ministério Público que não houve a criação por lei normal e estrita dos cargos em comissão para os quais os síndicos foram nomeados, evidenciando, assim, a ilegalidade das nomeações.

Dessa forma, o ex-prefeito Roberto Góes praticou atos de improbidade administrativa que causaram prejuízos ao Erário, no valor de R$ 387.447,95, e violaram os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade e moralidade e, ainda, os deveres de honestidade e lealdade às instituições.
O ex-prefeito ainda responderá à ação penal pela prática dos crimes de peculato-desvio e por ordenar despesas não autorizadas por lei e em desacordo com as normas financeiras pertinentes, previstos no artigo 312 do Código Penal e artigo 1º, inciso V, do Decreto-Lei nº 201/67.



Com informações da Ascom/MP

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