terça-feira, 20 de maio de 2014

Governo do Amapá cria área de logística e infraestrutura portuária para atrair novos investimentos para o estado


 O Governo do Amapá vai dar um grande passo para consolidar o Estado como rota portuária de conexão com os mercados internacionais. Em parceria com a Prefeitura de Santana, o Executivo estadual criará um espaço especificamente destinado a receber toda a infraestrutura necessária para a logística de escoamento dos principais produtos brasileiros de exportação: grãos, petróleo e bens industrializados. 

O anúncio foi feito pelo governador Camilo Capiberibe durante a abertura do Seminário de Logística e Offshore, que ocorre nesta segunda, 19, e terça-feira, 20, no Ceta Ecotel, em Macapá.
Na ocasião, o chefe do Executivo e o prefeito de Santana, Robson Rocha, assinaram um protocolo de intenções que visa estabelecer etapas jurídicas para um decreto de desapropriação na Ilha de Santana. A área vai possibilitar ao Estado dobrar a sua capacidade de infraestrutura portuária para 721 hectares naquela região.
De acordo como governador Camilo Capiberibe, o espaço deverá atrair investimentos com capital público e privado para tornar o Amapá uma base de apoio à exportação. 


"Será uma área de expansão da logística e infraestrutura portuária, como estocagem e entreposto para o agronegócio, a indústria em geral e a exploração de petróleo na costa amapaense. 

Trata-se de uma Zona de Processamento de Exportação, uma ZPE, para a qual já temos assegurados R$ 20 milhões destinados à implantação", explicou.
Na abertura do evento, o governador palestrou sobre as potencialidades econômicas do Estado e do Porto de Santana. Ele explanou como o governo investiu em infraestrutura de modo a preparar o Amapá para entrar na rota dos mercados internacionais, com foco para os Estados Unidos, a Ásia e a Europa.
Para uma plateia composta de investidores locais e de outros estados, estrangeiros e autoridades políticas, o governador mostrou os resultados da aplicação dos recursos oriundos da operação de crédito feita junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que prepararam o terreno para a implantação da rota comercial via Porto de Santana.

O governador destacou os investimentos em: Transporte, como a pavimentação de vias como as rodovias Norte/Sul e BR-156, Ramal do Bacabinha, a construção da Ponte do Rio Matapi; Energia e Comunicação, com as obras de conexão com o Sistema Interligado Nacional (SIN), através do Linhão de Tucuruí, e a chegada da Banda Larga; a universalização da distribuição de água tratada, os programas de Habitação, com os conjuntos Macapaba e o futuro Miracema. 

Ele evidenciou, ainda, atividades econômicas para a produção agropecuária, pesqueira e extrativista amapaenses, além de políticas já consolidadas nos segmentos da Educação e do Esporte.
O vice-presidente do Congresso Nacional, senador Jorge Viana (AC), enfatizou a iniciativa do Amapá como fundamental como solução para o desenvolvimento da Amazônia e do país. "A posição geográfica do Amapá e a preparação do Estado feita pelo governador Camilo Capiberibe já são uma alternativa de solução para os gargalos do setor portuário brasileiro. Esse plano que o Amapá está desenvolvendo é fundamental para o desenvolvimento das exportações brasileiras e da Região Norte", analisou o senador.
Seminário

Com o tema "Interligando o Brasil ao Mercado Internacional", o evento vai possibilitar aos agentes envolvidos firmarem pactos de gestão e consolidação das atividades que farão das áreas portuárias um espaço multimodal, tornando-se uma alternativa de escoamento de grãos, principalmente a soja – entre outros produtos do agronegócio.
Cristiano Almeida, representante da empresa Queiroz GalvãoCristiano Almeida, representante da empresa Queiroz Galvão, que é uma das empresas que lidera pesquisa de prospecção de petróleo na costa do Amapá, enfatizou as experiências de Macaé e Rio das Ostras, cidades do Estados do Rio de Janeiro, que destinaram áreas para implantação das empresas que servem de base para operação de exploração de petroléo. 

da Agência Amapá

Ele se surpreendeu com o governo do Amapá que já aponta para isso, quando destina área de 721 hectares para instalação da empresa na Ilha de Santana.

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