"O governo está se preparando para receber
empreendimentos no Porto de Santana fazendo a sua parte, entre elas a
expansão da área em mais 15 hectares, dobrando esse espaço para colocar à
disposição de empresas que queiram gerar emprego e renda no nosso
Estado.
Além disso, assinamos, junto com a Prefeitura de Santana, o
protocolo de intenções para desapropriação de uma área na Ilha de
Santana que possibilitará ao Estado dobrar a sua capacidade de
infraestrutura portuária para 721 hectares naquela região", afirmou o
governador Camilo Capiberibe, durante visita à área portuária nesta
terça-feira, 20.
O governador esteve acompanhado de parlamentares, secretários,
representantes da Secretaria de Portos, autoridades portuárias,
investidores financeiros, empresários de logística, petróleo e de
transporte de cargas.
A visita técnica ao Porto de Santana fez parte do encerramento da
programação do Seminário "Amapá Logística Offshore", realizado pelo
Governo do Estado durante os dias 19 e 20 de maio, no Ceta Ecotel, com o
objetivo de firmar o Amapá como alternativa viável para envio de cargas
ao mercado internacional. Atualmente, quem administra o Porto de
Santana é a Companhia Docas de Santana (CDSA).
Segundo o governador, a posição logística favorável do Estado nunca
tinha sido alvo de nenhuma ação concreta, no entanto faz parte da
política de desenvolvimento econômico da atual gestão.
A comitiva conheceu toda a parte de infraestrutura e equipamentos
encontrados no terminal, que serve para entrada e saída de produtos. O
porto dispõe de dois cais para atracação: Cais A – com 60m de extensão e
profundidade de 10m, dotado de um berço, recebe embarcações fluviais de
pequeno porte; Cais B – com um berço de 200m de comprimento e
profundidade de 12m, atende à navegação de longo curso; Cais C - com
136m de comprimento com dois berços, atende às navegações de longo curso
e de cabotagem.
As instalações de armazenagem reúnem um espaço para carga geral com
3.570m2, na retaguarda do cais B, um galpão com 1.500m2 e um pátio
medindo 3.000m2, cercando o armazém, que serve também de depósito. O
pátio entre o galpão e o armazém acumula a área de estocagem de
16.500m². Existem ainda dois terminais de uso privativo.
O diretor da Cianport, Cláudio Zacanaro, da empresa de logística do
Mato Grosso que está se instalando no Amapá para trabalhar com
escoamento de grãos, disse que o governo faz o seu papel.
"Estivemos em 2011 conversando com o governador e o convidamos para
ir ao Mato Grosso. Dessa visita surgiu o apoio total do governo para a
Cianport se instalar no Estado do Amapá. O governo tem feito a parte
institucional, que é o que lhe cabe, seja com licença ambiental,
regulamentação fundiária, incentivos ficais, o que atende ao nosso
empreendimento, e foi fundamental para optarmos pelo Estado para ser
porta de entrada e saída dos nossos produtos", avaliou o diretor.
A rota para os grãos produzidos em Mato Grosso será a seguinte:
transporte da produção em carretas pela Rodovia Cuiabá-Santarém (BR-163)
até o Porto de Miritituba (munícipio de Itaituba-PA); de lá, os grãos
serão embarcados em balsas até o Porto de Santana e seguirão em navios
graneleiros para o mercado internacional.
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