domingo, 8 de junho de 2014

A Copa chegou. E agora: de que lado você está?

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 A quatro dias da abertura, muitos já celebram a Copa do Mundo; são aqueles que enxergam no evento um momento eminentemente esportivo, propício para o congraçamento internacional e a mostra das qualidades do Brasil; outros planejam aproveitar a iluminada vitrine para botar blocos de protestos nas ruas, com potencial de conflitos e vandalismo; suspeita-se, nesse time, de articulações entre black blocs, grevistas e todo o tipo de radicais; prêmio Nobel da Paz, Jose Ramos Horta pediu uma trégua, assim como já havia feito o titular da seleção brasileira Daniel Alves; afinal, qual Brasil irá prevalecer?


O último teste de fogo da Copa do Mundo no Brasil foi ultrapassado com sucesso. "Conseguimos um ótimo cartão de visitas para o jogo de abertura na próxima semana", comemorou nesta sexta-feira 6 o técnico Felipão, após o jogo amistoso contra a Croácia, no Morumbi, ter transcorrido normalmente. Ou quase.

Dentro do campo, a Seleção venceu por 1 a 0, mas houve tensão suficiente na maior cidade do País antes e depois da partida. Como reflexo direto de uma greve de metroviários, parte do público de 67 mil pessoas entrou no estádio com atraso. Um acordo de véspera fechado com a benção do Palácio do Planalto evitou que uma marcha com mais de 10 mil integrantes do MTST fosse feita para ir em direção ao Morumbi. Ficou a promessa de assentamento de milhares de famílias. 

O que quase aconteceu no ensaio do jogo amistoso - um cenário de potencial tumulto - pode ocorrer de fato durante jogos da Copa. Mas já é certo que os visitantes estão sendo bem recebidos. Numa cena que, espera-se, também corra o mundo, a seleção da Holanda, liderada por Robben, caminhou à beira mar na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, e se confraternizou com fãs brasileiros. Os australianos já estavam por aqui. 

Os italianos chegaram e os alemães, ingleses e argentinos estão aterrissando também, assim como todas as delegações e milhares de turistas torcedores. A festa, enfim, vai começar. 

DUAS VISÕES DO EVENTO - Junto com a taça da Fifa, passa a estar em jogo para o Brasil duas concepções do evento. De um lado, a grande parcela da população que quer desfrutar no Mundial um momento eminentemente esportivo, propício para o congraçamento internacional e a mostra das qualidades do Brasil. 

Afinal, sabe-se que, apesar de toda a maré pessimista, elas existem.
Com visão e objetivo opostos estão os que entendem a Copa como oportunidade.
 
Amapá 247

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